terça-feira, 6 de outubro de 2009

FAES - FUNDAÇÃO AIO - DE ASISTENCIA SOCIAL - AD PE

DAVI ENFRENTA E VENCE O GIGANTE

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 02 - DIA 11/10/2009
TÍTULO: "DAVI ENFRENTA E VENCE O GIGANTE"
TEXTO ÁUREO – I Sm 17:45
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Sm 17:43-49

Como Vencer Gigantes Em Nossas Vidas

1 SAMUEL 17:1-53

Os vencedores de gigantes não nascem, eles são feitos


 

  • Davi tinha experiência com Deus, adquirida não nos bancos de uma Universidade, porém, no Campo de Batalha, no "batalhar pela fé". Quem não matar o leão e o urso, não matará Golias. É no campo de batalha, é no confronto direto com os inimigos, é na realização da Obra de Deus que a fé cresce e se fortalece.
  • GOLIAS DE GATE – media, aproximadamente, 2,99m; sua couraça tinha 70 quilos; seu eixo de tecelão pesava cerca de 8 quilos; a ponta da lança pesava 7 quilos; o dardo de Golias era tão pesado, que em vez de levá-lo na mão, ele o levava sobre os ombros.
  • DAVI, O VOCACIONADO PELO SENHOR – era um bom músico (louvor); forte e destemido (coragem); homem de guerra (sabia lutar); sisudo em palavras (sabia falar bem); gentil aspecto (beleza interior); o Senhor é com ele; (tinha plena comunhão com Deus); era um bom filho (cuidava das ovelhas de seu pai; ajudava e honrava).


 

I. A INSOLÊNCIA DOS GIGANTES QUE NOS DESAFIAM – V. 4-7,10,11,16

1. Diante da ameaça dos gigantes, o ânimo do povo se abate- v. 11

    2. Os gigantes não apenas parecem ser imbatíveis, mas são também insolentes – v. 10

    3. Os gigantes parecem ser inatingíveis – v. 5

Golias trajava uma armadura cheia de escamas, por onde não penetrava espada. Ele usava caneleiras, capacete e um dardo no ombro e uma lança na mão. Além disso, um escudeiro ia à sua frente para lhe proteger. Os gigantes se escondem atrás de estruturas e esquemas impenetráveis. São humanamente inatingíveis. Eles têm escudo de bronze. Eles se abrigam debaixo da proteção da lei e se escondem sob o manto dos poderosos

    4. Os gigantes são persistentes – v. 16

Golias desafiou os exércitos de Israel 40 dias, duas vezes por dia. O moral dos soldados estava no chão. Estavam desacreditados aos seus próprios olhos.

    5. Os gigantes precisam ser enfrentados e vencidos – v. 26

Os gigantes estão em cada esquina. Tire os olhos dos gigantes. Coloque-os no Deus vivo e enfrente e vença os seus gigantes.

II. VENCEDORES DE GIGANTES NÃO OUVEM A VOZ DOS PESSIMISTAS – V. 4,8,10,11,24

  1. No meio da orquestra do medo, ouve-se um clarinete de esperança – v. 26
  2. Um vencedor de gigantes não olha para o seu passado como um obstáculo e sim como um desafio – v. 15


     

  3. Os vencedores de gigantes são obcecados pela vitória


 

Quando Thomas Alva Edson inventou a lâmpada elétrica, fez mais de duas mil experiências antes de obter sucesso.


 

Um jovem repórter perguntou-lhe como se sentia tendo fracassado tantas vezes. Ele respondeu: "Eu nunca fracassei. Inventei a lâmpada elétrica. Só que esse foi um processo de dois mil passos".


 

  1. Vencedores de gigantes identificam os gigantes que se colocam em seu caminho –


     

    Os gigantes existem. Eles estão espalhados por toda a parte. São numerosos e opulentos. Uns são reais, outros fictícios. Uns nos atacam por fora, outros por dentro. Muitos gigantes existem apenas em nossa imaginação. Nós os criamos e eles se tornam mais fortes do que nós. Fabricamo-los no laboratório do medo e eles se levantam como monstros para nos atormentar.


     

  2. 1 Samuel 17:1-53 fala sobre uma batalha de Israel contra os filisteus.


     

    Os dois exércitos se posicionaram em dois montes separados por um vale. De repente surge um gigante do lado filisteu. Era Golias. Tinha mais de 3 metros. Usava uma armadura de mais de 80 Kg. A ponta da sua lança pesava mais de 12 Kg. Ele desafiou os soldados de Saul. Todos ficaram com medo e fugiram. O gigante apareceu 40 dias, de manhã e à tarde e todas as vezes, os soldados de Israel se encolheram de medo. Então, aparace o jovem Davi. Era pastor de ovelhas. Mas inconformado com a insolência do gigante, resolveu enfrentá-lo. Apesar das críticas de seu irmão Eliabe, da descrença de Saul e da zombaria do próprio gigante, Davi venceu Golias e tornou-se um herói nacional. Este episódio nos ensina algumas impotantes lições:


     

GIGANTES QUE TEMOS QUE VENCER – I Samuel 17: 24 a 40 - Quais são os seus gigantes?

01 – MEDO (I Samuel 17:24)

"Quando todos os homens de Israel viram aquele homem, fugiram de diante dele, e temeram grandemente."


 

02 – FAMÍLIA (I Samuel 17:28 )

"Ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se sua ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E com quem deixastes aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração; desceste para ver a peleja."


 

03 - REJEIÇÃO (I Samuel 17:33)

"Respondeu Saul: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade."


 

04 – ARMADURA ERRADA (Efésios 6:11 e 12)

11 – "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo."
12 – "Pois não temos de lutar contra a carne e o sangue, e sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes."


 

05 – O GIGANTE (diabo) (I Samuel 17:43)

"Disse a Davi: Sou eu algum cão para tu vires a mim com paus? E o filisteu, pelos seus deuses, amaldiçoou a Davi."

III. VENCEDORES DE GIGANTES TRIUNFAM SOBRE AS CRÍTICAS – V. 28-30,33,42

  1. Antes de Davi vencer o gigante Golias, venceu os seus críticos.

    As críticas podem nos machucar quando vêm de alguém que deveria estar do nosso lado – v. 28

    As críticas podem nos machucar quando questionam as nossas motivações – v. 28

    As críticas podem nos machucar quando são contínuas – v. 29

    As críticas podem nos machucar quando demonstram ingratidão – v. 28

    As críticas podem nos machucar quando vêm cheias de descontrole emocional – v. 28

    As críticas podem nos machucar quando elas visam nos humilhar – v. 28

    As críticas podem nos machucar quando vêem de pessoas que não acreditam em nosso potencial – v. 33


     

    Saul subestimou a capacidade de Davi, dizendo: "Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele". Um crítico é aquele que polui toda solução que você encontra. Os medrosos sempre vão transferir para nós o seu pessimismo. Eles tentam nivelar todas as pessoas à sua própria mediocridade. Saul viu em Davi 2 dificuldades: 1) A barreira da incapacidade – "Você não pode". 2) A barreira da inexperiência ou idade – "pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade".

IV. VENCEDORES DE GIGANTES NÃO USAM ARMAS ALHEIAS – V. 38-40


  1.  

    A armadura de Saul não serve para Davi. Vestir roupa de rei sem ser rei não nos ajuda a vencer gigantes. A armadura de Saul em Davi era uma bagagem extra, um peso inútil, um verdadeiro estorvo. Por isso Davi disse: "Não posso andar com isto, pois nunca o usei.. E tirou aquilo de sobre si" (v. 39).


     

2. Tenha coragem de ser diferente – v. 39

Davi ousou ser diferente e fazer diferença. Ele trocou a armadura de Saul pela funda de pastor. Ele deixou o convencional para usar manejar uma arma inédita na guerra. Não use alguma coisa só porque todo mundo está usando.

A NOSSA PEDRA DE AJUDA É CRISTO e, segundo o profeta Isaías, "um menino" que nos nasceu, teria o Seu nome composto por cinco nomes. "O seu nome será":…

     Apesar de ter colhido cinco pedras, Davi usou apenas UMA para derrubar Golias; sobraram quatro pedras.

Especialize-se naquilo que você faz – v. 40


 

Davi era um homem experimentado. Já tinha agarrado um leão pela barba e matado um urso (v. 34-37)    

Davi não era um aventureiro inconseqüente. Ele não tinha apenas coragem, mas também preparo. Com uma funda e cinco pedras era mais eficaz que todo o exército de Saul.

V. VENCEDORES DE GIGANTES SÃO DETERMIDADOS A VENCER – V. 48

    1.Em vez de correr do inimigo, avance contra ele – v. 48

    2.Em vez de intimidar-se com as bravatas do inimigo, vença-o – v. 44-45

Davi entendia que a guerra é do Senhor, que a vitória do Senhor e que a vitória deve ser dedicada ao Senhor.

        3. Em vez de temer a derrota, não se contente com nada menos que a vitória – v. 46

Davi não fez nenhuma previsão nem provisão para a derrota. Seu lema era vencer ou vencer. Derrota era uma palavra que não existia em seu dicionário.

VI. VENCEDORES DE GIGANTES DEDICAM SUAS VITÓRIAS A DEUS – V. 37,45-47

1.Vencedores de gigantes depositam suas coroas aos pés do Senhor – v. 37,46,47

Vencedores de gigantes sabem que a vitória vem de Deus. Eles lutam confiados em Deus e sabem que a força vem de Deus e a glória deve ser devolvida a Deus.

2.Vencedores de gigantes encorajam outros a vencer – v. 52

Precisamos de líderes que inspirem outros a sairem do comodismo. Precisamos de pessoas que mexam com os nossos brios e nos desafiem a sair do marasmo. O verdadeiro líder é aquele que desperta outros a seguí-lo. Não há líderes solitários. Os líderes começam sozinhos, mas nunca terminam sozinhos. Atrás deles há um exército que se levanta da mediocridade e empunham as armas da vitória.

CONCLUSÃO:

Ainda há gigantes para você vencer e vitórias para você celebrar. Ainda há pessoas desanimadas para você encorajar, ainda há oportunidades para você exaltar o nome de Deus. A luta continua. A corrida ainda não acabou.

Queridos irmãos, a luta continua, mas a vitória é certa. Você pode ser um vencedor de gigantes!

Qual é a vitória que você precisa? Qual é o tipo de desafio que você está enfrentando? Seja qual for a sua necessidade ou qual seja o tipo de inimigo que está te intimidando e fazendo com que você fique num beco sem saída, Deus tem um caminho de vitória para você.

Diante de um guerreiro experiente Davi foi vitorioso porque não olhou para ele, para suas forças ou habilidades.

Davi olhou para Deus, confiou nEle e tomou atitudes de Fé. Ele disse que enfrentaria o filisteu, ele foi ao encontro do inimigo, ele o matou e depois contou aquilo que o Senhor tinha feito não somente por ele, mas por todo o povo de Israel.

Para vencer o mundo, a carne e o diabo, o segredo viver no Espírito de Deus. Diante de todas as adversidades da vida, não devamos dizer que o gigante é grande, mas dizer ao gigante que Deus é Grande. Essa é a lição que aprendemos com Davi na aula de hoje.


 

BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.
SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rio Eufrates sofre há dois anos com seca e poderá desaparecer do Iraque


Campbell Robertson
Em Jubaish (Iraque)

Por todos os pântanos, os coletores de junco, pisando em terra por onde antes flutuavam, gritavam para os visitantes em um barco de passagem."Maaku mai!" eles gritavam, erguendo suas foices enferrujadas. "Não há água!"

O Eufrates está secando. Estrangulado pelas políticas de água dos vizinhos do Iraque, a Turquia e a Síria; dois anos de seca e anos de uso inadequado pelo Iraque e seus agricultores, o rio está significativamente menor do que há apenas poucos anos. Algumas autoridades temem que em breve poderá ser a metade do que era.

O encolhimento do Eufrates, um rio tão crucial para o nascimento da civilização que o Livro do Apocalipse profetizou sua seca como um sinal do final dos tempos, tem dizimado as fazendas ao longo de suas margens, tem deixado pescadores empobrecidos e esvaziado as cidades à beira do rio, à medida que os agricultores fogem para cidades maiores à procura de trabalho




Menino ajoelha-se na lama que restou do rio Eufrates perto da aldeia de Jubaish, no Iraque


Os pobres sofrem mais agudamente, mas todos os estratos sociais estão sentindo os efeitos: xeques, diplomatas e até membros do Parlamento que se retiram para suas fazendas após semanas em Bagdá.

Ao longo do rio, os campos de arroz e trigo se transformaram em terra árida. Os canais encolheram para ribeirões rasos e os barcos de pesca ficam encalhados na terra seca. Bombas que visavam alimentar as usinas de tratamento de água balançam inutilmente sobre poças marrons.

"Os velhos dizem que é o pior de que se recordam", disse Sayd Diyia, um pescador de 34 anos de Hindiya, sentado em um café à beira do rio cheio de colegas ociosos. "Eu estou dependendo das graças de Deus."

A seca é grande por todo o Iraque. A área cultivada com trigo e cevada no norte alimentado pela chuva caiu cerca de 95% do habitual, e os pomares de tâmaras e laranjas do leste estão ressecados. Por dois anos as chuvas estão muito abaixo do normal, deixando reservatórios secos. As autoridades americanas preveem que a produção de trigo e cevada será pouco mais da metade daquela de dois anos atrás.

É uma crise que ameaça as raízes da identidade do Iraque, não apenas como a terra entre dois rios, mas como uma nação que já foi a maior exportadora de tâmaras do mundo, que antes fornecia cevada para a cerveja alemã e que tem orgulho patriótico de seu caro arroz âmbar.

Agora o Iraque está importando mais e mais grãos. Os produtores rurais ao longo do Eufrates dizem, com raiva e desespero, que terão que abandonar o arroz âmbar por variedades mais baratas.

As secas não são raras no Iraque, apesar das autoridades dizerem que nos últimos anos estão ocorrendo com maior frequência. Mas a seca é apenas parte do que está sufocando o Eufrates e seu irmão gêmeo maior e mais saudável, o Tigre.

Os culpados citados com maior frequência são os governos turco e sírio. O Iraque tem muita água, mas é um país que está corrente abaixo. Há pelo menos sete represas no Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades de água iraquianas, e sem nenhum tratado ou acordo, o governo iraquiano fica reduzido a implorar por água junto aos seus vizinhos.

Em uma conferência em Bagdá -na qual os participantes beberam água engarrafada da Arábia Saudita, um país com uma fração da água doce do Iraque- as autoridades falavam em desastre.

"Nós temos uma sede real no Iraque", disse Ali Baban, o ministro do Planejamento. "Nossa agricultura vai morrer, nossas cidades vão definhar e nenhum Estado pode ficar quieto em uma situação dessas."

Recentemente, o ministério da água anunciou que a Turquia dobrou o fluxo de água para o Eufrates, salvando o período de plantio de arroz em algumas áreas.

A medida aumentou o fluxo de água em cerca de 60% de sua média, apenas o suficiente para atender metade das necessidades de irrigação para a estação de arroz. Apesar da Turquia ter concordado em manter o fluxo e até aumentá-lo, não há compromisso que exija que o país o faça.

Com o Eufrates exibindo poucos sinais de melhora da saúde, a amargura em torno da água do Iraque ameaça se transformar em fonte de tensão por meses, ou até mesmo anos, entre o Iraque e seus vizinhos. Muitas autoridades americanas, turcas e até mesmo iraquianas, desdenhando as acusações como postura de ano eleitoral, disseram que o problema real está nas deploráveis políticas de gestão de águas do próprio Iraque.

"Costumava haver água por toda a parte", disse Abduredha Joda, 40 anos, sentando em sua choupana de junco em um terreno seco e rochoso fora de Karbala. Joda, que descreve sua situação difícil com um sorriso cansado, cresceu perto de Basra, mas fugiu para Bagdá quando Saddam Hussein drenou os grandes pântanos do sul do Iraque em retaliação pelo levante xiita de 1991. Ele chegou a Karbala em 2004 para pescar e criar búfalos d'água nos ricos alagadiços que o lembravam de seu lar. "Neste ano é apenas um deserto", ele disse.

Ao longo do rio, não há falta de ressentimento em relação aos turcos e sírios. Mas também há ressentimento contra os americanos, curdos, iranianos e o governo iraquiano, todos eles responsabilizados. A escassez transforma todos em inimigos.

As áreas sunitas rio acima parecem ter água suficiente, observou Joda, um comentário cheio de implicações.

As autoridades dizem que nada melhorará se o Iraque não tratar seriamente de suas próprias políticas de água e de sua história de má gestão de águas. Canais que vazam e práticas de irrigação perdulárias desperdiçam água, e a má drenagem deixa os campos tão salgados com a evaporação da água que mulheres e crianças escavam imensos montes brancos das piscinas de água de rolamento.

Em uma manhã escaldante em Diwaniya, Bashia Mohammed, 60 anos, trabalhava em uma piscina de drenagem ao lado da estrada colhendo sal, a única fonte de renda de sua família, agora que sua plantação de arroz secou. Mas a fazenda morta não era a crise real.

"Não há água do rio para bebermos", ela disse, se referindo ao canal que flui do Eufrates. "Agora está totalmente seco e contém água de esgoto. Eles cavam poços, mas às vezes a água simplesmente é cortada e temos que beber do rio. Todos meus filhos estão doentes por causa da água."

No sudeste, onde o Eufrates se aproxima do fim de sua jornada de 2.784 quilômetros e se mistura com as águas menos salgadas do Tigre antes de desaguar no Golfo Pérsico, a situação é grave. Os pântanos de lá, que foram intencionalmente reinundados em 2003, resgatando a cultura antiga dos árabes do pântano, estão secando novamente. Os carneiros pastam em terras no meio do rio.

Os produtores rurais, coletores de junco e criadores de búfalos continuam trabalhando, mas dizem que não poderão continuar se a água permanecer assim.

"O próximo inverno será a última chance", disse Hashem Hilead Shehi, um agricultor de 73 anos que vive em uma aldeia seca a oeste dos pântanos. "Se não conseguirmos plantar, então todas as famílias terão que partir."

Amir A. al-Obeidi, Mohammed Hussein e Abeer Mohammed contribuíram com reportagem.

Tradução: George El Khouri Andolfato

Fonte: The New York Times