sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Leitura bíblica para hoje: Adultos Gênesis 1-3 - Adolescentes Gênesis 1-2

Gênesis 1:1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
Gênesis 1:2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
Gênesis 1:3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
Gênesis 1:4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
Gênesis 1:5 Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.
Gênesis 1:6 E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.
Gênesis 1:7 Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez.
Gênesis 1:8 E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia.
Gênesis 1:9 Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.
Gênesis 1:10 À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom.

Continue Lendo para sua edificação;   Gênesis 1.11-20; Gênesis 1:21-30; Gênesis 1.31 - 2.9; Gênesis 2.10-19; Gênesis 2.20 - 3.4; Gênesis 3.5-3.14;   Gênesis 3.15-3.24.

Plano de Leitura da Bíblia, com marcadores.

Plano de Leitura da Bíblia


Existe muitas formas de ser usar a Bíblia. Ela difere de todos os livros que conhecemos, por ser a revelação de Deus para o homem. Através dela conhecemos a Deus e temos nela o guia dos princípios de vida pelos quais devemos ordenar nossos caminhos. Esta cheia de promessas, mandamentos e diretrizes e tem como autor o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, como está escrito:

"Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." 2 Pedro 1:21
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." 2Tm 3.16,17

Dentre as muitas maneiras de nos aproximarmos da Bíblia e a usarmos, destacaremos algumas:

1- Lendo-a:
Tomando conhecimento do que ela diz. Deus nos ordena por boca do profeta Isaías:
"Buscai no livro do Senhor, e lede..." Is 34.16
E essa leitura deverá ser repetida:
"E o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir." Dt 17.19

Um programa de leitura da Bíblia (veja abaixo) deve ser estabelecido por nós. Terminada uma leitura, começamos outra. Quanto mais vezes a lermos, tanto mais fácil será entendê-la.

2- Estudando-a:
Assimilando seus princípios, mandamentos e promessas. Isso envolve mais do que ler, Precisa de caneta e papel para tomar nota, esboçar, buscando fixar o ensino. Paulo recomenda:
"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." 2Tm 2.15

3- Meditando-a:
Deixando que suas verdades sejam aplicadas às diversas áreas de nossa vida. Meditar é "ruminar". Um animal que rumina come o alimento e mais tarde regurgita-o, isto é, trá-lo de volta à boca e o mastiga vagarosamente, extraindo dele todos os nutrientes. Meditar é a mesma coisa. Primeiro lemos a Palavra, estudamo-la e podemos até decorá-la. Mas então vamos mais além e começamos a "mastigar" a Palavra, pensando, refletindo, assimilando-a, aplicando-a à nossa vida, transformando-a em nossa oração. Há vintes referências diretas na Bíblia à meditação, sem falar dos seus sinônimos. Logicamente, quem medita, primeiro leu ou ouviu.
"Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido." Js 1.8
"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite." Sl 1.1,2
"Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto." 1Tm 4.15
"As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!" Sl 19.14

4- Memorizando-a:
Permitindo que ela seja o material para nossa estrutura de pensamento e raciocínio e venha em nosso auxílio, prontamente, no momento da necessidade.
Ora, para que a Palavra esteja na minha boca, primeiro tem que entrar em minha mente. Só sai da boca o que foi assimilado, estudado e decorado.
O mandamento é claro:
"Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te." Dt 6.6,7

5- Usando-a como arma:
Contra todas as mentiras e insinuações do diabo em nossa mente. As fortalezas inimigas, referidas por Paulo em 2 Coríntios 10, são construídas na mente a partir de pensamentos, raciocínios, conceitos e imagens, todos falsos e mentirosos. Tendo a Palavra na mente e no coração, teremos com que desferir golpes e demolir as fortalezas. "está escrito" foi a arma usada por Jesus e o será igualmente por nós, sabendo que a Palavra de Deus é a Espada do Espírito.
"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus." Ef 6.17

6- Confessando-a:
Com os lábios como verdade absoluta em todas as circunstâncias.
"Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires." Dt 30.14
Confessar a Palavra é proferi-la como uma convicção do nosso espírito. O que creio no coração, isso confesso. Ao fazê-lo, há um poder de vida que é liberado. A Palavra de Deus é como semente. Quando confesso é como se a plantasse. Confessá-la repetidamente é como regá-la. Ora, sementes plantadas e regadas, terminam germinando.
"Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão." Hb 4:14

7- Usando-a como a base de orações ao Pai:
Deixando que ela seja o veículo da nossa comunicação verbas com Ele. Podemos ler toda a Bíblia, transformando-a em oração, enquanto confrontamos com ela e a palavra especifica que está sendo objeto da nossa oração, produzirá seu efeito em nós. Toda nossa conversa com o Pai pode ser baseada na Palavra escrita. É isso que chamamos de "orar a Palavra".













TESTEMUNHAS NOS CONFINS DA TERRA

TESTEMUNHAS NOS CONFINS DA TERRA 

PRISÕES DE PAULO – VIAGEM À ROMA

 
 

Texto Básico: Atos 27 e 28

 
 

1.      VIAGEM PARA ROMA:

a.      Equipe: Paulo, Lucas e Aristarco (27.2)

b.      Cronologia: 59-60 d.C.

c.      Roteiro: partem de Cesaréia, fazem uma parada em Sidom e outra em Mirra (Lícia). A partir de Cnido, foram obrigados a passar pela ilha de Creta por causa de ventos contrários aportando em Bons Portos (Laséia). Paulo aconselhou que aguardassem melhores condições, mas o capitão acatou o parecer da maioria de prosseguir para passar o inverno em Fenice. Ao longo da costa de Creta, foram apanhados pelo tufão Euro-Aquilão e o navio navega a esmo por duas semanas. Depois de muitas dificuldades, param na ilha de Malta. Três meses depois, eles prosseguem em outro navio em direção à Siracusa, na ilha de Sicília, onde ficam 3 dias. Dali foram passaram por Regis, na Itália, e dali chegaram a Potéoli onde encontraram irmãos e ficaram 7 dias. Os irmãos de Roma vieram ao encontro de Paulo na Praça de Ápio e Três Vendas e o encaminharam à cidade.

 
 

2.      CIDADES E PRINCIPAIS EVENTOS

 
 

CIDADE

EVENTOS

Cesaréia à

-      Paulo é entregue ao centurião Júlio, da Coorte Imperial;

-      Previsão de viagem: cerca de 2 ou 3 meses (ago/out)

Sidom (100 km) à

-      Paulo recebe autorização para visitar amigos;

-      Partem de Sidom e costeiam a Ilha de Chipre; (14 ou 15 dias)

Porto de Mirra (Lícia) à

-      Tomam navio de carga que ia para a Itália: embarcação grande que comportava a carga e 276 pessoas (27.37);

-      Prosseguiram devagar com dificuldade até Cnido; 

Cnido (280km)à

-      Navegação pela costa de Creta a partir de Salmona;

Bons Portos (Laséia) à

-      Jejum: dia da expiação em 5 de outubro;

-      A partir de novembro era impossível navegar no Mediterrâneo e o capitão discutia o que fazer;

-      O porto era aberto e não oferecia proteção;

-      Fenice ficava a 13 Km e oferecia segurança para o navio;

-      Paulo sugere aguardar melhores condições de viagem;

-      Tempestade: o navio é arrastado para o mar aberto;

-      Cauda: preparam o navio para resistir a tempestade;

-      3 dias de escuridão: desespero total (20);

-      Paulo anima as pessoas: mudança de atitude

Malta (800 km)à

  

-      Terra a vista: perigo de colisão ( 27-29);

-      Paulo evita a fuga dos marinheiros (30-32);

-      Paulo exorta que comam pão: enfrentar a situação (33-35);

-      Naufrágio: centurião protege Paulo dos soldados;

-      Frio: cerca de 10 ºC: fogueira para aquentar-se;

-      Paulo escapa da mordida da serpente (Mc 16.17; Lc 10.19);

-      Públio: governante de Malta, hospeda Paulo (3 meses);  

-      Igreja: conversões e pregações?

-      Partida: tomam navio Dióscuros para Itália (28.10-11);

Siracusa (Sicília) 100 km à

-      3 dias: contatos comerciais ou melhores condições de ventos para atravessar o estreito de Messina e chegar na Itália;

Régis (110 km) à

-      1 dia de parada: manobra difícil por causa de remoinhos;

Poteóli (300 km) à

-      Baía de Nápoles: Paulo encontra irmãos e fica com eles 7 dias;

-      Paulo encontra os irmãos de Roma na Praça de Ápio (70 km) e Três Vendas (15 km);

Roma (120 km a pé) ßà  

  

-      Prisão domiciliar por 2 anos sob guarda romana;

-      Comunidade judaica: cerca de 10 sinagogas;

-      Paulo reúne os judeus e expõe sua situação (28.17-22);

-      Paulo anuncia o evangelho aos judeus (28.23);

-      Paulo anuncia o evangelho livremente: soldados, guarda pretoriana; casa de César (Fp 1.12-14; 4.22);

-      Companheiros de Paulo: Lucas, Timóteo, Aristarco, Epafrodito, Tíquico, Justo, Epafras, Demas;

Ano 60-62 d.C.

  

-      Paulo escreve as epístolas aos  Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses;

 
 

3.      OUTRAS VIAGENS, PRISÃO E MORTE DE PAULO (62-68 d.C.):

 
 

a.      Libertado: Em 62 d.C., Paulo apresentou defesa em Roma e foi libertado.

b.      Viagens: Ele deve ter visitado para a Espanha, ilha de Creta – onde deixa Tito, Mileto – onde deixou Trófimo doente, Colossos (Filemon), Éfeso – onde deixou Timóteo. A caminho da Macedônia (I Tm 1.3), passou por Trôade onde deixou capa e pergaminhos (2 Tm 4.13). Pode ter passado por Corinto (2 Tm 4.20) e passou o inverno em Nicópolis (Tt 3.12).

c.      Epístolas pastorais: Em 65 d.C., Paulo escreve a 1ª epístola a Timóteo e a Tito.

d.      Prisão e morte: Nesta época, o imperador Nero iniciou uma perseguição contra cristãos. Paulo foi preso. Na prisão, em 66 d.C., Paulo escreve a 2ª epístola a Timóteo (2 Tm 4.16). Finalmente, entre 67/68 d.C., Paulo foi condenado à morte por decapitação. 

 
 

4.      APLICAÇÃO PRÁTICA – PROPOSIÇÕES:

 
 

a.      IDENTIDADE: Quem sou eu em Cristo?

b.      VOCAÇÃO: Quais são os ministérios comuns a todos os cristãos?

                                  i. Adoração

                                ii. Edificação do corpo de Cristo

                              iii. Testemunho 

c.      POSIÇÃO: Quais os dons e ministérios específicos que Deus me confiou no corpo de Cristo?

 
 

5.      PALAVRA FINAL:

 
 

Jesus disse: "As palavras que vos disse são espírito e vida" (Jo 6.63). Nenhum conhecimento, nenhuma doutrina será capaz de nos salvar e santificar. Toda palavra do Senhor deve ser recebida e guardada em uma relacionamento pessoal e íntimo com Ele mesmo. Quando o Senhor disse "Eu sou a videira, vós as varas... sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.5), Ele estava dizendo claramente que o cristianismo não funciona sem Cristo. Nele tudo que é necessário à vida de santidade está provido. Que cada um veja como está servindo ao Senhor.