sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ENTENDENDO MELHOR O MUNDO DA MELHOR IDADE

ENTENDENDO MELHOR O MUNDO DA MELHOR IDADE

INTRODUÇÃO

A faixa etária designada como terceira idade comprende o adulto a partir de 65 anos de idade. A cultura ocidental não valoriza a sabedoria dos idosos, não está voltada para suas necessidades e há poucos projetos e programas direcionados a esse grupo de pessoas em nossas igrejas. Destaca-se, aqui a tendência, mais do que provada não só pelas estatisticas como uma realidade já vivida em nossos dias, sobre o envelhecimento da população do mundo. A média de idade das populações do mundo inteiro e ascendente e esta tendência que deve ser mantida, tendo em vista o investimento da ciência em pesquisas para o alongamento da vida, Daí o destaque para os aspectos na completude do ser humano na faixa etária da terceira idade.

1. A Biblia e a Velhice

A velhice, como é natural, não é algo novo. A experiência de vida tem aumentado no decorrer dos tempos, mas sempre houve pessoas idosas. Embora os 969 anos de Matusalém sejam raros, muitos dos patriarcas do Velho Testamento viveram até bem mais de 100 anos.
Mesmo nos tempos bíblicos as pessoas mais velhas aparentemente enfrentavam a rejeição e frustrações. Embora fosse reconhecido que a sabedoria com frequência crescia com a idade, (Jó 12.12) é interessante notar que o salmista orou "Não me desampares, pois ó Deus, até à minha velhice e às cãs (Sl 71.18). Ele aparentemente sabia que os velhos são as vezes rejeitados.
Eclesiates 12 talvez seja a descrição bíblica mais clara da velhice. Podemos chamar de a mais pessimista descrição da velhice jamais escrita, mas ela é também realista. As pessoas em seus últimos dias podem ser sombrios, as forças falham, no geral nada há para fazer, a visão e a audição diminuem, os temores aumentam e sentem a proximidade da morte.
Mas nem tudo é "vaidade de vaidades". Todos, inclusive os idosos podem encontar significado na vida quando temem a Deus e guardam os seus mandamentos (Ec 12.13). Os velhos podem esperar ser respeitados e honrados; enquanto os jovens são fortes, os idosos devem ser respeitados por sua sabedoria e experiência. Por sua vez, eles devem ser temperantes, respeitaveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constancia, ensinando o que é bom, não sendo caluniadores nem se excedendo na bebida (Tt 2.2, 3).
A Bíblia, portanto, é realista em sua descrição dos problemas da velhice, positiva em sua atitude quanto quanto ao valor da mesma e especifica em seus mandamentos sobre como devemos tratar os idosos. Fica perfeitamente claro que as pessoas de idade deve ser respeitadas, cuidadas e amadas como seres humanos. Os cristãos não têm outras opções.

As Causas dos Problemas na velhice

Antes de darmos inicio à discussão dos problemas na velhice, deve ser enfatizado que para milhões de pessoas essa é uma época feliz da vida. Nem todos os que têm mais de 65 anos são solitários, têm má saúde, sentem tédio, são pobres ou explorados. Este fato óbvio precisa ser estabelecido para que os parágrafos seguintes não sejam tomados como implicando que os últimos anos são sempre perseguidos por problemas.
É naturalemente verdade que muitas dificuldades surgem quando a idade vai chegando. As causas dos problemas entre os idosos podem ter origem física, mental, econômica, interpessoal, de auto-estima e espiritual-existencial.

1. Causas Físicas. Na medida em que envelhecemos nosso corpo se deteriora. este é um processo de envelhecimento que varia de pessoa. O corpo de alguns declina mais cedo do que o de outros, mas para todos o processo de envelhecimento se acelera sob tensão. As mudanças físicas podem ser classificadas de três maneiras.

(a) Aparência física. Cabelos branqueados e escassos, perda dos dentes, altura diminuida, pele enrugada, manchas escuras na mão e pulsos, pele flácida no rosto - essas mudanças começam bem ants da pessoa chegar aos 65 anos, mas nos últimos anos não podem ser mais ignoradas ou escondidas. Numa cultura que valoriza a juventude e a atração física, essas evidências da idade podem afetar a auto-estima e senso de segurança do individuo.

(b) Sensação e movimento. Todos sabem que os idosos não podem mais ver e nem ouvir tão bem como antes. Além disso há uma degeneração nos sentidos do paladar e olfato, uma rigidez nas juntas que prejudica o movimento, o declinio da força e energia, um reflexo mais lento, má circulação que dificulta manter o corpo aquecido e menos capacidade para suportar dores. Embora essas mudança sejam graduais e não repentinas, elas podem interferir grandemente com a capacidade da pessoa no sentido de relacionamento e movimentação.

(c) Enfermidade e doenças. "Apenas uma minoria de pessoas idosas é doente, mas aproximadamente três quartos dos que têm mais de 65 anos apresenta uma ou mais condições crônicas que restringem as suas atividades". Dessas moléstia crônicas, a artrite, doenças cardiacas, hipertensão e diabetes são asmais comuns, mas muitos sofrem de câncer e distùrbios nos orgãos internos. Tudo isso pode despertar ansiedade, diminuir a mobilidade e provocar o desânimo. Como certo autor escreveu, é sem dúvida verdade que "no caso da pessoa sadia, a velhicepode ser outro periodo interessante da vida: mas se for doente, ela pode pode tornar-se terrível e deprimente".
Os Efeitos da Velhice

A velhice por si e de si mesma não é um problema social, sendo normal e inevitável. A velhice é igualmente uma ocasião gloriosa que é - e deve ser - considerada como realização importante. Mesmo assim muitos idosos têm problemas devidos em parte ao seu envelhecimento... A falta de respeito pelos cidadãos mais velhos, a crescente ênfase sobre a juventude e a substituição de mão-de-obra pela tecnologia deixou milhares de pessoas mais idosas sem um papel a desenpenhar na sociedade. Estes juntamente com inúmeros outros problemas já aludidos nesse estudo contribuem para o desespero tantas vezes encontrado entre os dessa faixa etária. Enfrentando o desapontamento e desilusão ao chegarem aos !anos da colheita"; descobrindo que os"anos de ouro" são um periodo de relativa pobreza; sentindo que foram colocados "na prateleira"k, não lhes permitindo dar as contribuições que ainda gostariam de dar para a vida economica da igreja; não é surpreendente que muitos idosos sejam bastante desajustados. A igreja tem tremendo desafio a encarar face os problemas relativos às dificuldades econômicas de tantos irmãos mais idosos.

Enfrentando a Nova Realidade

A melhor maneira para integrar o idoso é tornar o espaço de convivência um lugar de vida e crescimento. Geralmente, queremos que as pessoas participem dos programas que preparamos, mas, no entanto, não nos esforçamos para tornar o espaço em um espaço que proporcione sabor ao saber.
Geralmente, os estudos que são desenvolvidos para a terceira em nossa igrejas assumem uma metodologiia séria e com exposições orais infindáveis por parte do preletor. Muitos assim o fazem, influenciados pelo falso pensamento de que o adulto da terceira idade é sério e não gosta de alegria. E, para corroborar com esta idéia, preparam-se os preletores mais sérios e desanimados para ministrar à estsa faixa etária.
Contrário a este pensamento, o adulto da terceira idade está mais ativo, participativo, consciente de seus direiros e potencialização, com muita intensidade, as suas capacidade. O educador precisa se preparar melhor para trabalhar com esse público que, em oposição ao que a igreja pensa ou pensava, não está mais envelhecendo, passivamente, nos bancos da igreja, sem perspectivas e à mercê das consequências naturais do envelhecimento.
A Alegria é Fundamental


A palavra "lúdico" sugere alegria, espontaneidade e não está reservada somente às crianças e nem é sinônimo de informalidade ou bagunça. A palavra alegria, inclusive é bíblico. Por muitas vezes a vims como proveniente de Deus e como Fruto do Espírito (Ne 8.10; Gl 5.22). Provérbios 15.13 e 17.22 nos falam sobre o poder da alegria na vida da pessoa e como a falta dela é extremamento prejudicial para o espírito, o corpo e as emoções. O Salmo 100.2 e 1 Co 9.7 nos exortam que a alegria está implicita no servir a Deus e Isaías 61.3, nos mostra que uma das missões de Jesus é estancar a tristeza da alma humana com a alegria que só rlr é capaz de oferecer.
A alegria não deve ser temida, mas buscada e desenvolvida em essência, no serviço a Deus.

Postado por Pr.JURANDIR


A Deus toda Glória!
Davi Unifica o Reino de Israel
Subsídio escrito pela Equipe de Educação da CPAD

Texto Bíblico: 1 Samuel 16.1,12,13; 2 Samuel 5.2

Dois incidentes que merecem a nossa atenção na trajetória de Davi rumo à unificação do reino são as mortes de Abner, comandante das tropas de Saul, e posteriormente de Isbosete, filho de Saul. Quando já proclamado rei pela casa de Judá, Davi dá sinais de aproximação das outras tribos quando enviou uma comitiva a Jabes-Gileade parabenizando-o pelo gesto humanitário que tiveram com Saul (2 Sm 2.5-7). A intenção de unificação demonstrada por Davi é vista nas suas palavras que a comitiva levou a Jabes-Gileade: “Esforcem-se, pois, agora as vossas mãos, e sede homens valentes, pois Saul, vosso Senhor, é morto, mas também os da casa de Judá já me ungiram a rei sobre si” (2 Sm 2.7).

A existência de dois reis, um em Hebron e outro em Maanaim, gerou uma guerra civil, levando os homens de Davi e Isbosete a se enfrentarem numa batalha sangrenta (2 Sm 2.12-17). Nessa batalha Davi saiu vencedor. A unificação fica mais próxima quando Abner, comandante do exército de Isbosete, se desentende com ele e procura Davi, reconhecendo ser este o legítimo herdeiro do trono (2 Sm 3.9,10). Os preparativos para a unificação já estavam em andamento quando Joabe, comandante das tropas de Davi, mata por vingança a Abner (2 Sm 3.20-22). O incidente colocou Davi numa posição delicada, já que poderia ser acusado de ter conspirado contra a vida de Abner. Numa postura firme para demonstrar sua inocência diante do incidente, Davi amaldiçoa Joabe por seu ato traiçoeiro (2 Sm 3.28,29). Em um momento delicado como esse Davi não podia deixar que nenhuma dúvida pairasse sobre sua integridade. Se ele estava no trono foi por desígnio divino, e não por resultado de alguma armação. Davi convocou um luto geral, e ele mesmo seguiu o corpo de Abner em seu sepultamento em Hebrom. “Rasgai as nossas vestes, cingi-vos de panos de saco, os sinais de profunda tristeza”(2 Sm 3.31). Por não suspeitar do mal, Abner não fez qualquer tentativa de defesa ou fuga. O luto continuou com um jejum por todo o dia, observado tanto pelo rei como pelo povo. A conduta e a evidente sinceridade do rei deixaram claro para todas as tribos de Israel que a morte de Abner não foi determinada por ele.

A ocorrência desses incidentes e como Davi se portou diante dos mesmos são de extrema importância no processo de restauração do reino. A história de Davi deixa claro que fora colocado no trono por Deus, e não pelo homem. Ele sabia que para crescer e unificar seu povo não necessitava matar ninguém. Infelizmente, alguns para crescer acreditam ser necessário matar os outros.

Tendo morrido Abner e Isbosete, os anciãos de Israel procuraram Davi e lembraram-lhe da promessa que o Senhor lhe fizera: “Somos do mesmo povo que tu és. Outrora, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu que fazias entradas e saídas militares com Israel; também o Senhor te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel e será chefe sobre Israel” (2 Sm 5.1,2). Com esse gesto, os anciãos de Israel demonstraram serem sabedores de que a unção real estava de fato sobre Davi e, portanto, não havia razão para se postergar ainda mais a sua escolha como líder de toda nação (2 Sm 5.3). Com a coroação de Davi sobre todo o Israel, o reino finalmente estava unificado.

Texto extraído dos livros: GONÇALVES, José. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

MULDER, Chester O. et. al. Comentário Bíblico Beacon, v 2. Rio de Janeiro: CPAD 2008.