segunda-feira, 29 de junho de 2009

28º Congresso de Jovens da AD em Pernambuco

28º Congresso de Jovens da AD em Pernambuco

Começa na próxima quarta-feira o 28º Congresso de Jovens da Assembleia de Deus em Pernambuco, com o tema Geração santa em meio à crise (1 Sm 2.26). O evento será realizado no Templo Central da AD do Estado, localizado no bairro de Santo Amaro, em Recife.
A expectativa gira em torno do derramar das grandes bênçãos dispensadas por Deus para a vida dos jovens. Com preletores especialmente convidados e a participação de caravanas que virão das filiais do interior do Estado e Região Metropolitana do Recife, os congressistas viverão dias de intensa alegria e fervor espiritual, convictos de que, como acontece em todos os congressos, o Senhor estará presente durante toda a festividade.
Recomenda-se aos participantes do Congresso que cheguem mais cedo às reuniões para ter maior disponibilidade aos assentos. Venha e participe!
PROGRAMAÇÃO
01/07 - Quarta-feira
19h - ABERTURA

02/07 - Quinta-feira
14h - ESTUDO BÍBLICO
19h - CULTO FESTIVO

03/07 - Sexta-feira
14h - ESTUDO BÍBLICO
19h - CULTO FESTIVO

04/07 - Sábado
14h - ESTUDO BÍBLICO
19h - CULTO FESTIVO

05/07 - Domingo
9h - MANHÃ MISSIONÁRIA
18h - ENCERRAMENTO

Tá na hora de uma Reforma?

Tá na hora de uma Reforma?


BOAS NOVAS

É preocupante o rumo que tem tomado as mensagens pregadas em nossos púlpitos hoje. Quando Jesus comissionou à grande comissão, ele disse: “Ide por todo mundo pregai o EVANGELHO a toda a criatura... (Grifo meu). Mas afinal o que é o evangelho?

Triunfalismo

Serão as mensagens triunfalistas que ouvimos? Você é vitorioso!Não nasceu para ser derrotado! Você é vencedor! Afinal você tinha cara mesmo de vencedor! Os hinos também são voltados para este tipo de sermão. Deus faz TUDO para você não passar na prova, tribulação, derrota, humilhação! Ele abre porta no muro, entra na baleia, entra na rocha e sai do outro lado, tudo isso para você passar em seu caminho e sair ileso do outro lado vitorioso. Como se Deus fosse nosso empregado e fizesse tudo, mas tudo que mandássemos, ordenássemos e determinássemos, até parece que o soberano somos nós. Mas afinal o que é o evangelho?

Prosperidade

Até nos dízimos estão fazendo barganhas. Devolvam os dízimos e Deus vai te enriquecer! Vai mandar um caminhão de benção materiais sobre sua vida! E tem muita gente dando os dízimos com esperanças de se tornarem um milionário. Tudo hoje está voltado para o capital. Dou dízimos porque sou fiel e amo a obra de Deus. É bem verdade que ele abre as janelas do céu para nos abençoar. Mas a nossa fidelidade a ele não está condicionada pelas bênçãos. Quer dizer se ele não abençoasse, não teríamos motivo para dizimar? Não está escrito que são benções apenas materiais, mas principalmente bênçãos espirituais. Ser rico não é pecado, mas a busca em primeiro lugar pelas riquezas é pecado. Campanhas para serem ricos também são. Mas afinal o que é o evangelho?

Milagres

Em muitos cultos não fazem mais apelos para salvação de almas, não se falam em Jesus, mas a ênfase exagerada nos milagres é demais. E muitas pessoas estão indo à igreja e nas campanhas apenas para receberem milagres, e não querem quem opera os milagres, afinal nem se fala nele não é? Como posso aceitá-lo? Creio em milagres, a Bíblia fala em milagres, mas antes de enfatizar o milagre, vem quem opera os milagres, JESUS. A multidão de João 6.27,28 queria apenas ser curada, comer do pão e do peixe, mas a Jesus mesmo nem pensar. Muitos são apenas fãs de Jesus, gostam de ver os milagres, de falar em milagres, mas não querem seguir a ele nem a sua palavra. Mas afinal o que é evangelho?

Espiritualidade exagerada

Alguns falam de um fogo exagerado. Tempestade de glória. Terremoto de poder. Quinhentos graus de fogo e poder. O que é tudo isso? Creio que seja para os ouvintes se emocionarem com tais chavões. São palavras de efeitos, para levarem a uma adoração inexistente. E quem gosta disso começa a pular. Creio na manifestação do poder através do Espírito Santo oriundo da palavra. Concordo que os irmãos manifestem em sua vida a ação do Espírito com cânticos, glória e aleluia, choro e etc. Mas não necessariamente proveniente de palavras de efeitos, chavões etc. Uma vida espiritual equilibrada é embasada na palavra de Deus. Um cristão autêntico é aquele que cultiva o fruto do Espírito. Valorizamos mais os dons que o fruto. Mas afinal o que é o evangelho?


EVANGELHO

Do grego euangelion =mensagem
EVANGELHO = Boas Novas, boas notícias. Notícias alvissareiras. A expressão surgiu com o cristianismo. Desde Justino ano 150 AD, passou a referir-se aos quatro livros do NT. Posteriormente surge a palavra evangelista (o que anuncia boas novas). (Mateus, Marcos, Lucas e João) anunciavam as novas. Quais eram essas novas? Que Cristo nasceu milagrosamente, viveu e pregou, ensinou e operou milagres com poder, morreu e ressuscitou. Estas eram as novas no mundo em que não havia o Cristianismo, mas sim a religião judaica que pregava as leis, e outras religiões dos gentios. Uma notícia desta era nova no mundo de então.

Depois disto, Jesus ordenou e disse-lhes: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura!” (Mc 16.15). Mas o que estão pregando por ai não é o evangelho, e sim mensagem das facilidades, prosperidade, milagres exagerados e etc. Pouco se fala em Jesus, nem em seu nascimento, nem na sua vida, morte e ressurreição por isto não é evangelho, mas mensagens egoístas, e mal elaboradas ainda, sem base bíblica, pobre, e sem conteúdo.


O pecado faz barreira entre Deus e o homem “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23 e 6.23). “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. As novas é que Cristo veio para salvar, não existe relato bíblico de ninguém sendo salvo se não for por Jesus. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12).

Boas Novas para quem?

Se a maioria da população desconhece, são boas novas para quem? Se forem nova porque a mídia não divulga? São boas novas apenas para a igreja? Analise (Rm 1.16). “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. ( ênfase minha).

Evangelho e Reino não são apenas benefícios e vantagens, mas este reino e este evangelho têm exigências, e requer uma mudança radical, arrependimento, a metanóia, que significa mudar de mente, transformar a maneira de pensar, e requer um esforço para viver de um modo santo.
Os irmãos da igreja primitiva andavam no caminho, falavam do caminho e viviam tanto no caminho que foram chamados “os do caminho”. Hoje está na moda ser evangélico, antes éramos protestantes.

Evangelho, as boas novas

Cristo trouxe uma mensagem nova e diferente dos filósofos e religiosos. Evangelho é a revelação de Deus em Cristo (Deus manifesto). “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho (Hb1.1). Deus falou através do tabernáculo, falou no Sinai, através dos profetas, e por último se manifestou.

"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que {houve} também em Cristo Jesus.Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.(Fl 2.5-11).

A igreja é a hermenêutica do evangelho, o lugar onde as pessoas podem ver o evangelho em cores vivas. “Porque {já} é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas, com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração” (2Co 3.3).

O evangelho é confiável? Faz efeito na sociedade? Só uma congregação que vive e crê nessa fé, pode convencer a sociedade. “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fl 2.15). A igreja com o evangelho na vida é a resposta ao mundo.

A evangelização

Em Mateus 18.18-20 “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as {coisas} que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”.

Evangelização (Gr. Poreuthentes), não é imperativo, significa literalmente TENDO IDO. Jesus tomou por certo que os discípulos irão por: Vocação – lazer – perseguição. O único imperativo é fazer discípulos e inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Em João 20.21, ele disse: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós”. Mas não teriam de ir com as próprias mãos ou com sua força, precisavam ficar em Jerusalém, para o Espírito fazer um trabalho de convicção e convencimento, leia o lindo texto te João 17.

Na carta de Paulo (2Co 5.18-20), Paulo mostra o quadro de a igreja compreender a si mesma e a sua missão. Precisamos compreender que Deus nos reconcilia através de Jesus, e nos deu o ministério da reconciliação. Deus deseja ver o caráter dele em nós, nossa missão é compartilhar com o mundo moribundo.

Em efésio Paulo mostra uma nova comunidade. Sem interesses primários, o único grande propósito é a continuação da missão reconciliadora de Cristo. “Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, De tornar a congregar em Cristo todas {as coisas}, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que {estão} nos céus como as que {estão} na terra”; (Ef 1.9,10).

Somos vocacionados e revestidos pelo poder do alto, para sermos cooperadores de Cristo na missão evangelizadora. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (At 1.8).

Texto escrito por:
Geziel Silva costa - http://ubeblog.ning.com/profile/gezielsilvacosta

segunda-feira, 22 de junho de 2009

AMOR, A VIRTUDE SUPREMA

AMOR, A VIRTUDE SUPREMA
Texto Áureo: Rm. 5.5 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 13.1-13

Objetivo: Mostrar que o amor de Deus em nós não é um dom, mas o fruto do Espírito expresso na vida do verdadeiro cristão.

INTRODUÇÃO
A igreja de Corinto, conforme estudamos na primeira lição deste trimestre, era bastante fervorosa, isto é, tinha muitos dons. Por outro lado, era carente de espiritualidade, pois lhe faltava a demonstração do fruto do Espírito. Nessa última lição do trimestre, estudaremos, com base em I Co. 13, o amor, esse que é o fundamento do fruto do Espírito, o qual também tem primazia na lista das virtudes espirituais apresentadas por Paulo em Gl. 5.22.

1. AMOR, SIGNIFICADOS E DEFINIÇÕES
No grego do Novo Testamento, a palavra amor é “ágape”, cujo significado primário vem do amor puro e verdadeiro de Deus em relação ao Seu Filho (Jo.17.26), ao seu povo (Gl. 6.10) e à humanidade perdida que se rebelou contra Deus (Jo. 3.16; Rm. 5.8). A Bíblia declara que a natureza de Deus é o amor (I Jo. 4.8,16). Em Hb. 12.6, sabemos que, mesmo debaixo da correção divina, somos alvo do Seu amor. O amor a Deus é o fundamento da obediência (Jo. 14.21). O fruto do Espírito, conforme aponta Paulo em Gl. 5.22, é o amor e é na manifestação desse amor sacrificial que o mundo vê Cristo é nós (II Co. 5.14). Ainda no grego, diferentemente do português, existem verbos distintos para descrever os diferentes tipos de amores. O verbo “agapao” tem em Deus sua demonstração máxima, na verdade, o próprio Deus é amor (I JO. 4.9-10). Por isso, esse Deus age com amor em relação ao homem perdido (Jo. 3.16; I Jo. 3.1,16). Em resposta ao amor de Deus, o homem deve também amá-lo, bem como ao próximo (Mc. 12.30-33; Mt. 19.19; 22.39; Mc. 12.31; Rm. 13.8; I Jô. 3.11,23), especialmente aos domésticos na fé (Gl. 5.6; I Jô. 2.10). Os inimigos também entram na lista daqueles que devem ser amados por aqueles que foram alcançados pelo amor de Deus (Mt. 5.44; Lc. 6.35). O verbo “phileo” é usado para descrever a afeição nos relacionamentos pessoais, mais próximo do sentido de “amizade” (Jo. 11.3, 36; Tt. 3.15) Uma das passagens mais conhecidas do Novo Testamento, por fazer a distinção entre os verbos “phileo” e “ágape” e se encontra em Jo. 21.15-27, quando Cristo pergunta a Pedro se esse O ama.

2. A EXCELÊNCIA DO AMOR CRISTÃO EM I CO. 13
No capítulo 13, Paulo faz um parêntese na discussão a respeito dos dons espirituais a fim de tratar sobre o amor cristão e coloca esse como um caminho mais excelente. A intenção do apóstolo é mostrar aos crentes de Corinto, que supervalorizavam os dons espirituais, a importância de equilibrar o uso dos dons com a frutificação espiritual demonstrada em amor. A melhor linguagem do céu ou da terra, sem amor, é apenas barulho (v. 1), por isso, quem tem um dom espiritual, não pode se arvorar como se fosse melhor do que os outros e isso, com certeza, estava acontecendo na igreja daquela cidade. Por ser paciente, o amor tem uma capacidade inerente para suportar, ao invés de querer afirmar-se, o amor busca, prioritariamente, dar-se (v. 4). O amor não imputa o mal ao outro, sequer o leva em conta, não abriga ressentimentos pelas ofensas (v. 5). Alegra-se com a verdade, na verdade do evangelho (Jo. 5.56), que está em Jesus (v. 6).Tudo suporta, não fraqueja, não se deixa vencer em todas as dificuldades (v. 7). Os dons espirituais acabarão, no fim, quando Deus tiver cumprido o Seu plano (v. 9,10), mas o amor. A fé é importante, bem como a esperança, mas nada supera o amor (v. 13).

3. A SUPREMACIA DO AMOR CRISTÃO
O amor cristão é superior aos dons tanto pela qualidade quanto pela perenidade. Os dons cessarão, são apenas para esta vida, estarão disponíveis até Jesus voltar, o amor, no entanto, transcende ao tempo, é eterno. Por esse motivo, a prática dos dons espirituais na igreja não compensam a falta de amor. Os dons espirituais sem amor para nada servem. O amor cristão tem algumas características que não podem ser desprezadas: 1) é paciente e benigno – tem uma capacidade infinita para suportar as adversidades; 2) não se aborrece com o sucesso dos outros, não se ufana como um balão cheio de vento, mas sem conteúdo; não é egoísta, não busca apenas seus interesses; 3) não se ressente do mal – está sempre disposta a pensar o melhor das outras pessoas e não lhes imputa o mal; 4) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta – significa que você abre mão de um direito que tem a favor do seu irmão, pois o amor perdoa e esquece a ofensa do outro.

CONCLUSÃO
O Amor é eterno. O temo grego é “piptei” e significa literalmente que ele não “falha” ou “entra em colapso”. O amor jamais cede às pressões, tem o poder de ultrapassar o tempo, alcançar a eternidade. É no amor que começamos a conhecer a eternidade de Deus. Quando amamos, estamos desfrutando já o que ainda está reservado para nós na eternidade. O amor é a caminho para a maturidade, é o cumprimento da lei, é o maior de todos os mandamentos, é a apologética contundente. Uma igreja sem amor está adoecida e precisa urgentemente de ser curada por Aquele que é Amor e que levou esse amor ao extremo sacrificando-se pelos pecadores. Ele nos amou de uma maneira tal que enviou Seu Filho em sacrifício pelos pecados (Jo. 3.16), nós, em resposta a esse amor, devemos também amar os irmãos e nos sacrificar-nos por eles (I Jô. 3.16), mas esse é um assunto que aprofundaremos no próximo trimestre.

BIBLIOGRAFIA
LOPES, H. D. I Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008.
MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo:

domingo, 21 de junho de 2009

LA EPISTOLA DEL APOSTOL PABLO A LOS ROMANOS

LA EPISTOLA DEL APOSTOL PABLO A LOS ROMANOS

INTRODUCCION

LA AUTENTICIDAD de la Epístola a los Romanos nunca fué puesta en duda. Goza del testimonio no interrumpido de toda la antigüedad, hasta Clemente, uno de los colaboradores del apóstol "cuyos nombres están en el libro de la vida" (Phi_4:3), el cual la cita en su indubitable Epístola a los Corintios, escrita hacia los fines del siglo primero. Las investigaciones más escudriñadoras de la crítica moderna la handejado intacta.
Cuándo y dónde fué redactada la Epístola tenemos los medios de determinar con grande precisión, de la Epístola misma al ser cotejada con los Hechos de los Apóstoles. Hasta la fecha de su redacción el Apóstol nunca había estado en Roma (cap. 1:11, 13, 15). El estaba entonces en vísperas de su visita a Jerusalén, a donde llevaría subsidios a los cristianos pobres, de parte de las iglesias de Macedonia y Acaya, después de la cual pensaba hacer una visita a Roma de paso para España (Act_15:23-28). Bien, este socorro sabemos que lo llevó consigo desde Corinto, al fin de su tercera visita a dicha ciudad, que había durado tres meses (Act_20:2-3; Act_24:17). En esta ocasión le acompañaban desde Corinto ciertas personas, cuyos nombres nos ha dado el historiador de los Hechos (Act_20:4), y cuatro de éstos están mencionados en nuestra Epístola como acompañantes del apóstol cuando la escribió: Timoteo, Sosipater, Gayo, y Erasto (cap. 16:21, 23). De estos cuatro, el tercero, Gayo, era habitante de Corinto (1Co_1:14), y el cuarto, Erasto, era "tesorero de la ciudad" (cap. 16:23), la que apenas se puede tener por otra que Corinto. Finalmente, Febe, quien aparentemente fué la portadora de esta Epístola, era diaconisa de la iglesia de Cencreas, el puerto oriental de Corinto (cap. 16:1). Juntando estos datos, es imposible resistir al convencimiento, en el que concuerdan todos los críticos, de que Corinto era el sitio de donde fué escrita la Epístola, y de que fué despachada hacia fines de la visita arriba mencionada, probablemente a principios de la primavera del año 58.
El FUNDADOR de esta célebre iglesia es desconocido. El que debiera su origen al apóstol Pedro, y que él fuera su primer obispo, aunque lo pretende una antigua tradición y lo enseña la iglesia de Roma como un hecho indubitable, está refutado por la más clara evidencia y es idea abandonada también por romanistas sinceros. En tal suposición, ¿cómo hemos de explicar el que circunstancia tan importante la pase en silencio el historiador de los Hechos, no sólo en la narración de las labores de Pedro, sino también en la de la llegada de Pablo a la Metrópoli, y en la de la deputación de "hermanos" romanos que fueron hasta la plaza de Apio y Las Tres Tabernas al encuentro de él, y en la de sus dos años de labores en Roma? ¿Y cómo, consecuentemente con su principio declarado de no edificar sobre fundamento ajeno (cap. 15:20), podía él expresar su ardiente deseo de ir hasta ellos, para tener algún fruto entre ellos también, así como entre otros gentiles (cap. 1:13), si todo el tiempo sabía que ellos tenían por padre espiritual al apóstol de la circuncisión? ¿Y cómo, en aquel supuesto, es que no hay salutaciones para Pedro entre las muchas que hay en esta Epístola? O si se puede pensar que se sabía que Pedro estaba en otra parte en aquel tiempo dado, ¿cómo es que en todas las epístolas que nuestro apóstol escribió después desde Roma no aparece ni una sola alusión a tal origen de la Iglesia Romana? Las mismas consideraciones parecerían probar que esta iglesia no debía su origen a ningún obrero cristiano prominente; y esto nos trae a la muy debatida cuestión:
¿Para QUE CLASE de cristianos fué destinada principalmente: judaicos o gentiles? Que residía en Roma a esta sazón gran número de judíos y de prosélitos judaicos, es bien sabido por todos los conocedores de los escritores clasicos y judíos de aquel tiempo y de periodos subsecuentes inmediatos; y que los que de ellos estuvieron en Jerusalén el día de Pentecostés (Act_2:10), y probablemente formaron parte de los tres mil en aquel día convertidos, llevarían consigo a su regreso a Roma las buenas nuevas, no puede haber duda. Ni faltan indicaciones de que algunos de los incluídos en las salutaciones de esta Epístola ya eran cristianos de larga actuación, si bien no eran de los primeros convertidos a la fe cristiana. Aun otros que habían conocido al apóstol en otra parte y que, si no le debían a él su primer conocimiento de Cristo, probablemente habían sido objeto de sus ministraciones, parecen haberse encargado del deber de alentar y consolidar la obra del Señor en la capital. Así que no es improbable que hasta la fecha de la llegada del apóstol la comunidad cristiana de Roma dependiera de agentes subordinados para el aumento de sus miembros, ayudada por las visitas ocasionales de predicadores determinados de las provincias; y acaso se puede conjeturar, por las salutaciones del último capítulo, que hasta aquel entonces estaba la iglesia en una condición menos organizada, pero no en una condición menos floreciente que algunas de las demás iglesias a las que el apóstol ya había dirigido sus epístolas. Cierto es que el apóstol les escribe expresamente como a iglesia gentílica (cap,Act_1:13, Act_1:15; Act_15:15-16); y aunque está claro que había cristianos judíos entre ellos, y todo el argumento presupone un íntimo conocimiento de parte de los lectores de los principios destacados del Antiguo Testamento, esto fácilmente se explicará suponiendo que la mayor parte de ellos, antes de conocer al Señor, habían sido gentiles prosélitos de la fe judaica y habían entrado al círculo de la iglesia cristiana por la puerta de la antigua dispensación.
Resta solamente hablar brevemente del PLAN y del CARACTER de esta epístola. De todas las Epístolas que sin duda alguna fueron escritas por nuestro apóstol, ésta es la más completa, y al mismo tiempo la más brillante. Tiene tanto en común con un tratado teológico, como posee el calor y la familiaridad de una carta verdadera. Refiriéndonos a los encabezamientos que hemos puesto a las secciones sucesivas, para exhibir mejor el progreso del argumento y la interrelación de sus varios puntos, aquí solamente notamos que su primer gran tema es lo que se puede denominar la relación legal del hombre para con Dios, como violador de su santa ley, esté ella meramente escrita en el corazón, como en el caso del pagano, o sea conocida además, como en el caso del Pueblo Escogido, por la revelación externa; luego trata de la relación legal como completamente revocada por medio de una conexión de fe en el Señor Jesucristo; y su tercero y último tema grande es la vida nueva, que acompaña a este cambio de relaciones que envuelve a la vez una bienaventuranza y una consagración a Dios que, rudimentariamente completas ya, se abrirán en el mundo futuro para gozar de una comunión inmediata e inmarcesible con Dios. La influencia de estas maravillosas verdades en la condición y el destino del Pueblo Escogido, punto que trata el apóstol a continuación, aunque no parezca la aplicación práctica de ellas a sus parientes según la carne, es en ciertos respectos la parte más profunda y más difícil de toda la Epistola, la cual nos lleva directamente a las eternas fuentes de la Gracia para el culpable, en el soberano amor e inescrutables propósitos de Dios; después de lo cual, con todo, se retorna a la plataforma histórica de la iglesia visible, en el llamamiento de los gentiles, la preservación del fiel remanente israelita en medio de la incredulidad general y la caída de las naciones, y el restablecimiento final de Israel para constituir, junto con los gentiles en el postrer día, una iglesia universal de Dios sobre la tierra. El resto de la Epístola se dedica a varios temas prácticos, concluyendo con salutaciones y expresiones sugestivas de un corazón bueno.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO



AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO


1. Gaza Filipe pregou a respeito de Cristo e batizou um eunuco etíope em seu caminho para Gaza (Atos 8:26–39).

2. Jerusalém Ver o mapa para os eventos em Jerusalém.

3. Jope Pedro recebeu a visão de que Deus concede o dom do arrependimento aos gentios (Atos 10; 11:5–18). Pedro levanta Tabita dos mortos (Atos 9:36–42).

4. Samaria Filipe ministrou em Samaria (Atos 8:5–13), e Pedro e João posteriormente ensinaram aqui (Atos 8:14–25). Depois de terem concedido o dom do Espírito Santo, Simão, o mágico, tentou comprar esse dom deles (Atos 8:9–24).

5. Cesaréia Neste local, depois que um anjo ministrou a um centurião chamado Cornélius, Pedro permitiu o mesmo que fosse batizado (Atos 10). Aqui Paulo defendeu-se perante Agripa (Atos 25–26; ver também JS—H 1:24–25).

6. Damasco Jesus apareceu a Saulo (Atos 9:1–7). Depois que Ananias restaurou a visão de Saulo, este foi batizado e iniciou seu ministério (Atos 9:10–27).

7. Antioquia (na Síria) Local onde os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez (Atos 11:26). Ágabo profetizou fome (Atos 11:27–28). Grande desavença surgiu na Antioquia no que dizia respeito à circuncisão (Atos 14:26–28; 15:1–9). Na Antioquia Paulo iniciou sua segunda viagem missionária com Silas, Barnabé, e Jucas Barsabás (Atos 15:22, 30, 35).

8. Tarso Cidade onde Paulo nasceu; Paulo foi enviado para cá pelos líderes da Igreja para proteger sua vida (Atos 9:29–30).

9. Chipre Depois de terem sido perseguidos, alguns santos fugiram para essa ilha (Atos 11:19). Paulo viajou por Chipre em sua primeira viagem missionária (Atos 13:4–5), como fizeram Barnabé e Marcos posteriormente (Atos 15:39).

10. Pafos Paulo amaldiçoou um mágico nesse local (Atos 13:6–11).

11. Derbe Paulo e Barnabé pregaram o evangelho nessa cidade (Atos 14:6–7, 20–21).

12. Listra Quando Paulo curou o paralítico, ele e Barnabé foram recebidos como deuses. Paulo foi apedrejado nessa cidade e dado como morto, mas reviveu e continuou a pregar (Atos 14:6–21). Lar de Timóteo (Atos 16:1–3).

13. Icônio Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé pregaram aqui e foram ameaçados de serem apedrejados (Atos 13:51–14:7).

14. Laodicéia e Colossos Laodicéia é um dos ramos da Igreja que Paulo visitou e do qual recebeu cartas (Col. 4:16). É também uma das sete cidades relacionadas no livro de Apocalipse (as outras são Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia; ver Apoc. 1:11). Colossos está a 18 quilômetros a leste de Laodicéia. Paulo escreveu aos santos que viviam aqui.

15. Antioquia (da Pisídia) Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé ensinaram aos judeus que Cristo veio da semente de Davi. Paulo ofereceu o evangelho a Israel e depois aos gentios. Paulo e Barnabé foram perseguidos e expulsos (Atos 13:14–50).

16. Mileto Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo advertiu os élderes da Igreja de que “lobos cruéis” entrariam no rebanho (Atos 20:29–31).

17. Patmos João era um prisioneiro nessa ilha quando recebeu as visões atualmente contidas no livro de Apocalipse (Apoc. 1:9).

18. Éfeso Apolo pregou aqui com poder (Atos 18:24–28). Paulo, em sua terceira missão, ensinou em Éfeso durante dois anos, convertendo muitas pessoas (Atos 19:10, 18). Aqui ele conferiu o dom do Espírito Santo pela imposição das mãos (Atos 19:1–7) e realizou muitos milagres, inclusive expulsar espíritos malignos (Atos 19:8–21). Aqui os adoradores de Diana levantaram um alvoroço contra Paulo (Atos 19:22–41). Parte do livro de Apocalipse foi dirigido à Igreja em Éfeso (Apoc. 1:11).

19. Trôade Enquanto Paulo estava aqui, em sua segunda viagem missionária, teve uma visão de um homem na Macedônia, pedindo ajuda (Atos 16:9–12). Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo levantou Êutico dos mortos (Atos 20:6–12).

20. Filipos Paulo, Silas e Timóteo converteram uma mulher chamada Lídia , expulsaram um espírito maligno e foram açoitados (Atos 16:11–23). Eles receberam ajuda divina para escapar da prisão (Atos 16:23–26).

21. Atenas Paulo, enquanto em sua segunda missão para Atenas, pregou na Colina de Ares (Areópago) sobre “o deus desconhecido” (Atos 17:22–34).

22. Corinto Paulo foi para Corinto em sua segunda missão, e lá ficou com Áqüila e Priscila. Aqui ele pregou e batizou muitas pessoas (Atos 18:1–18). De Corinto, Paulo escreveu sua epístola aos romanos.

23. Tessalônica Paulo pregou aqui durante sua segunda viagem missionária. Seu grupo missionário partiu para Beréia, depois que os judeus ameaçaram sua segurança (Atos 17:1–10).

24. Peréia Paulo, Silas e Timóteo encontraram almas nobres para ensinar durante a segunda viagem missionária de Paulo. Os judeus de Tessalônica os seguiram e perseguiram (Atos 17:10–13).

25. Macedônia Paulo ensinou aqui durante suas segunda e terceira viagens (Atos 16:9–40; 19:21). Paulo elogiou a generosidade dos santos macedônios, que fizeram uma coleta para ele e para os santos pobres de Jerusalém (Rom. 15:26; II Cor. 8:1–5; 11:9).

26. Malta O navio de Paulo naufragou nessa ilha a caminho de Roma (Atos 26:32; 27:1, 41–44). A mordida de uma serpente não lhe causou dano e ele curou muitos que estavam doentes em Malta (Atos 28:1–9).

27. Roma Paulo pregou aqui durante dois anos em prisão domiciliar (Atos 28:16–31). Ele também escreveu epístolas, ou cartas, aos efésios, filipenses, e colossenses e a Timóteo e Filemom enquanto estava aprisionado em Roma. Pedro escreveu sua primeira epístola da “Babilônia”, que provavelmente era Roma, logo depois das perseguições de Nero aos cristãos, em 64 d.C. É crença geral que Pedro e Paulo foram martirizados aqui.

A SAGA DO TRIGO


Da lavoura à mesa: um caminho repleto de lições.


O pão é um dos alimentos mais comuns em nossos lares. Por esta causa, o cultivo
do trigo sempre foi muito importante. Na bíblia, encontramos muitas referências
a esse cereal, cujas características e utilização serviram para ilustrar
diversos ensinamentos espirituais. Ele estava, inclusive, vinculado ao culto
judaico através das primícias (Ex.34.22; Lv.23.17; 2Cr.31.5), dos pães da
proposição (Ex.25.30) e outras ofertas (1Cr.21.23; Ez.45.13). Na igreja, temos
sua presença no pão da ceia do Senhor, representando o corpo de Cristo
(Mt.26.26).

Em todos os tempos, a escassez do trigo era motivo de tristeza para o povo e
representava, algumas vezes, sinal do castigo divino:

"O campo está assolado, e a terra triste; porque o trigo está destruído, o mosto
se secou, o azeite acabou" (Joel 1.10).

Sua fartura era sinônimo de prosperidade e alegria:

"E livrar-vos-ei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o
multiplicarei, e não trarei fome sobre vós (Ez.36.29).
"Os campos se vestem de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; eles se
regozijam e cantam" (Sal.65.13).
"As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de
azeite". (Joel 2.24).

(As referências bíblicas geralmente associam o trigo ao vinho e ao azeite,
elementos de grande valor simbólico no Novo Testamento. O vinho, como símbolo do
sangue de Jesus, e o azeite representando a unção do Espírito Santo).

Quando queremos comer pão, vamos à padaria, onde podemos encontrá-lo nas mais
variadas formas e tamanhos. Entretanto, existe um longo caminho que antecede
esse momento. Queremos, todos os dias, encontrar o produto pronto, disponível
para o consumo, mas tudo começa com a semeadura.

Nas nossas vidas, nem sempre encontraremos para comprar aquilo que desejamos.
Muitas vezes precisaremos semear e cultivar. Não se pode comprar experiência,
habilidade, maturidade, confiança, credibilidade e uma boa reputação. São
resultados de uma vida. Os jovens, principalmente, precisam estar atentos a
isso. As decisões, escolhas e comportamentos de hoje determinam o que será
colhido no futuro.

"O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo;
mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do
trigo, e retirou-se" (Mt.13.24-25).

Nossa existência é um campo fértil. O que vamos semear? As boas sementes
precisam ser cultivadas, mas as ruins prosperam por si mesmas ou são semeadas
pelo inimigo. As ervas daninhas e os espinhos tentam sufocar a boa semente
(Mt.13.7,22). O secundário tenta anular o principal, ocupando nosso tempo e
gastando nossa energia. O comportamento e as escolhas de outras pessoas também
podem interferir na nossa plantação. Precisamos estar atentos para arrancar as
plantas malignas ou inúteis sempre que possível. Não podemos dormir, no sentido
de estarmos descuidados em relação ao nosso campo.

"Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer,
dá muito fruto" (João 12.24).

Lançar o grão ao solo parece perda e desperdício. Assim é toda renúncia que
fazemos em prol do reino de Deus. Ao falar sobre o grão de trigo, Jesus se
referia a si mesmo, sua morte e ressurreição. Ele haveria de dar a sua vida para
que muitas outras fossem salvas. Depois que o grão cai ao chão, vem um longo
tempo de espera, antes que ele ressurja, com uma nova forma, para produzir
muitos grãos. Seja paciente e cuide de sua lavoura.

"Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com
paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas" (Tg.5.7).

Aguarde o crescimento da planta, a produção da espiga e o seu amadurecimento.
Não podemos ser precipitados nas nossas vidas, tentando antecipar o que deve ser
esperado. Por outro lado, no tempo da maturidade, não se deve esperar, mas
colher.

"Levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa"
(João 4.35).
"Assim que o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa"
(Mc.4.29).

Na semeadura, enterra-se a semente. Parece o seu fim, mas não é. Da mesma forma,
depois que a planta nasce, cresce, produz e sua espiga amadurece, vem a foice
para cortá-la, em outro momento de aparente destruição, mas a colheita não é o
fim. É o início de uma nova etapa.
O trigo colhido deve ser debulhado e exposto ao sol para secar. Depois vem o
processo de separação entre o grão e a palha.

"Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor" (Jr.23.28).

A palha é muito importante para proteger o grão durante o processo de
crescimento e amadurecimento. Depois, torna-se inútil e precisa ser arrancada.
Para tanto, os povos dos tempos bíblicos pisavam o trigo ou colocavam-no sobre
uma grande pedra, chamada eira, e batiam nele com varas. O vento ia retirando a
palha solta, enquanto o grão, por ser mais pesado, continuava sobre a pedra.

"Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo,
e queimará a palha com fogo que nunca se apagará" (Mt.3.12).

Quando os grãos estão limpos, ainda não terão chegado ao fim do processo. Uma
parte deles pode ser tostada e servida (ISm.25.18). Outros porém, se
transformarão em farinha para que se faça o pão.
Depois de tanto `sofrimento', o trigo ainda precisa ser esmagado e moído,
reduzido a pó, perdendo sua forma, aparência e estrutura. Só a essência
permanecerá.

"O trigo é esmiuçado, mas não se trilha continuamente, nem se esmiúça com as
rodas do seu carro, nem se quebra com os seus cavaleiros" (Is.28.28).

Quando a farinha está pronta, acrescenta-lhe água, sal e azeite. Esta é a massa
do pão asmo. Se for acrescentado fermento, torna-se pão comum e será necessário
esperar seu crescimento. Em ambos os casos, a massa será levada ao forno
quente, onde ficará até que esteja completamente assada e pronta para o consumo.

Disse Jesus: "O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo".
Disseram-lhe, pois: "Senhor, dá-nos sempre desse pão".
Declarou-lhes Jesus. "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum
terá fome... Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão,
viverá para sempre" (João 6.33,34,35,51). Não foi por acaso que ele nasceu em
Belém, cidade cujo nome significa "casa do pão".

Cristo, o único que pode saciar a fome espiritual do homem, passou por um longo
processo. Ele foi moído pelas tribulações, para ser o pão da proposição que
entraria no santuário e se apresentaria diante de Deus.

"Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das
nossas iniquidades... Todavia, foi da vontade do Senhor moê-lo, fazendo-o
enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade,
prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos"
(Is.53.5,10).

Quando serviu a ceia, "Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos
discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo" (Mt.26.26).

A ceia, enquanto memorial da morte do Senhor, aponta para a cruz, onde seu corpo
seria transpassado e seu sangue derramado.

O Novo Testamento aplica aos cristãos as lições do trigo (Mt.13.30), da farinha
(Mt.13.33), da massa (ICo.5.6-7; Gal.5.9) e do pão (ICo.5.8). Nós passamos por
diversas etapas no processo para desenvolver em nós a imagem de Cristo. Em
vários momentos, achamos que é o nosso fim, mas depois percebemos que era apenas
uma passagem. Às vezes, somos colocados para esperar. Também passamos por
tribulações que parecem destruidoras. Entretanto, não seremos aniquilados. A
tribulação está sujeita aos limites estabelecidos por Deus (Is.28.28). A palha
está sendo arrancada. Haverá perdas nesse processo, mas o resultado será
excelente. O que é superficial será rompido para que a essência se manifeste.
Podemos passar por situações que não merecemos, porém necessitamos. O que o
trigo fez para apanhar tanto? Nada. Jesus também apanhou sem ter cometido crime
algum.

O inimigo procura interferir em todas as fases dessa transformação. Tenta furtar
a semente (Mt.13.19), misturar joio no nosso campo (Mt.13.25), colocar fermento
maligno na nossa massa (Mt.16.6,12). Por isso, precisamos vigiar.

O joio, planta semelhante ao trigo, muitas vezes se encontra no meio do trigal,
mas é poupado de muitas maneiras. Não é propósito do agricultor levá-lo à eira
nem ao moinho. Nesses momentos, enquanto o trigo está sofrendo, o joio fica
isento de tudo. Enquanto os filhos de Deus são disciplinados, os ímpios parecem
superiores e vivem em melhores condições. Contudo, o joio está reservado para o
fogo, pois para nada mais serve. Seu fim é ser queimado.

O trigo será guardado no celeiro. Assim como Jesus entrou no santuário,
apresentando-se como primícia e pão da proposição diante de Deus, nós também
nos apresentaremos perante a sua face como oferta agradável.

"Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do
mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino
todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão
na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos
resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça"
(Mt.13.40-43).

Anísio Renato de Andrade

quarta-feira, 17 de junho de 2009

LIÇÕES BÍBLICAS DO 3º TRIMESTRE DE 2009


Lições Bíblicas Mestre Jovens e Adultos

3º Trimestre de 2009


A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.
No 3º trimestre de 2009, estaremos estudando o tema I João - Os fundamentos da fé cristã e a perfeita comunhão com o Pai
Comentarista: Pastor Eliezer de Lira e Silva

SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- A Primeira Carta de João
2- Jesus, o Filho Eterno de Deus
3- Jesus, a Luz do Crente
4- Jesus, o Redentor e Perdoador
5- A Força do Amor Cristão
6- O Sistema de Viver do Mundo
7- A Chegada do Anticristo
8- A Nossa Eterna Salvação
9- O Crente e as Bençãos da Salvação
10- Os Falsos Profetas
11- O Amor a Deus e ao Próximo
12- O Testemunho Interior do Crente
13- A Segurança em Cristo

Formato: 13,8 x 21cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Importância da Santa Ceia - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 09 - A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA

INTRODUÇÃO

Nesta lição iremos abordar a importância da Ceia do Senhor numa perspectiva bíblica no que se diz respeito ao memorial de Cristo, estabelecida como ordenança anunciando a morte de Cristo até a sua volta. É importante também salientar o que significa o pão e o vinho neste memorial. É preciso estarmos conscientes sobre a nossa comunhão com Cristo, como diz as Escrituras: ” Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice” ( I Cor.11:28.)

I - A CEIA DO SENHOR: CONCEITOS E RECOMENDAÇÕES DIVERSAS

1.1.Conceito - É um rito distintivo da adoração cristã , instituído pelo Senhor Jesus á véspera de sua morte expiatória. Esta cerimônia foi realizada na presença dos discípulos mas intimamente ligados a ele. No entanto todos o cristãos participavam deste ato cristão. A Ceia é um momento de estrema comunhão entre os irmãos, momento esse: de harmonia, temor e reverência ao nosso Deus.

Neste capitulo I Cor. 11:25-29 o apóstolo Paulo informa aos coríntios alguns preceitos e recomendações acerca da Santa Ceia:

-Beber em memória de mim : Paulo exorta o que o mestre ensinou acerca da morte de Jesus.(v.24)

-Anuncio de sua morte na cruz: relembrando a sua morte .(v.26)

-Examinar a si mesmo: Momento de auto exame de nossa vida espiritual diante da Ceia .(v.28)

-Não Comer indignamente: Mostrando que precisamos discernir o corpo de Cristo, momento de reflexão(v.27) -Aguardar a sua volta: A promessa de sua volta é marcada neste memorial.(v.26)

II - A CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR EM CORINTO

2.1 Na Igreja de Corinto - Na Igreja de Corinto as pessoas comiam muito e tomavam muito vinho ao ponto de se embriagarem neste cerimonial . Havia uma desordem naquele momento de comunhão entre os irmãos. O apóstolo Paulo faz algumas recomendações como:os irmãos deveriam participar como um ato de reflexão, de um modo digno,com reverência “De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriagase”. (I Cor.11:20,21), respeito devidos, fazer um auto exame antes de tomar o pão e beber o cálice. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR.”(I Cor.11:29) Naquela época o apóstolo Paulo endereça comentários sobre a Ceia do Senhor, pois alguns comiam alimentos sacrificados a ídolos. “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.” (I Cor. 10: 14-17).

2.2 Na Igreja Primitiva - A Igreja primitiva lembrava-se de que Jesus a instituiu na noite da refeição da páscoa (Luc. 22:13-20).”E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” (Atos 2:42-47). A comunhão é ter algo em comum com alguém:” Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”(Sl. 133:1). Este Salmo nos mostra a importância de vivermos unidos no corpo de Cristo. Em nossos dias atuais o individualismo tem encontrado lugar nos corações de muitos, porém somos uma família onde o amor e a comunhão devem está acesos em nossos corações. As condições para a participação da Santa Ceia é ter uma vida regenerada e uma vida em obediência a Cristo. Da mesma maneira que a Páscoa celebrava a libertação da escravidão do povo do Egito, a Ceia do Senhor celebra a libertação do pecado por meio da morte de Cristo.

2.3.Em Cafarnaum - Foi em Cafarnaum, cerca de um ano antes de sua crucificação, que Cristo proferiu o seu mais completo ensinamento a respeito de sua morte (Jo cap. 6). quando Jesus declarou: “Tomai e comei, isto é o meu corpo” e quando tomou o cálice exprime-se desta forma: “Isto é o meu sangue, o sangue da (nova) aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt. 26:26,28). Os Judeus usaram essas palavras na celebração da Páscoa, onde eles comeram o pão da aflição no Egito, esta aliança se refere ao A.T. Como a nova aliança.”Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.” (Jer. 31:31; Hb.8:7-13). Em memória de mim (Lc. 22:19).

III - OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA

Os elementos da Santa Ceia são : O pão e o Vinho.

3.1 O pão - Simboliza o corpo de Cristo, representando o sacrifício de Cristo por nós (Jo 3:35). Naquela época o pão era considerado o alimento principal nas refeições. “E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.” (Mt. 26:26). Comer o pão simboliza a participação nos benefícios trazidos pela morte de Cristo.

3.2 O vinho - Simboliza o seu sangue derramado na Cruz do calvário (I Pe. 1:18,19). “E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mt .26:27,28). A nova aliança instituída por Cristo é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo. (H b. 9:14-24)

IV - LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DA SANTA CEIA

A Santa Ceia em sua celebração pode ser caracterizada em três momentos distintos: passado, presente e futuro.

4.1 Passado - É um memorial (Gr. Anamnesis; v.v 24-26; Luc. 22:19) da morte de Cristo no calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através de sua morte podemos obter a remissão de nossos pecados. Também é um ato de ação de graças (Gr. Eucharistia) seu sacrifício por nós.

4.2 Presente - É um ato de comunhão (Gr. Koinonia) com Cristo e os demais membros do seu Corpo. ( I Cor.10:16,17).

4.3 Futuro - É um antegozo do Reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mat. 8:11, 22:1-14; Mc. 14:25; Luc. 13:29;22:17,18:30).

É importante observarmos também sobre a profecia da volta de Jesus.

V - CONCEITOS TEOLÓGICOS

Os cristãos apontam 03 pontos a respeito o que Jesus disse no texto: ” E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.” I Cor. 11:24.

  • Alguns crêem que o pão é o próprio corpo de Cristo, e o vinho o sangue literalmente.(Transubstanciação) visão aderida pela Igreja Católica Romana.
  • Alguns crêem que o pão e o vinho permanecem inalterados, mas espiritualmente Cristo está presente no pão e no vinho. (Consubstanciação) Termo adotado pelos Luteranos.
  • Para outros o pão e o vinho há apenas uma simbologia do Corpo e do sangue de Cristo ( Ordenança). “E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a Páscoa.” (Mt. 26:19).

5.1 Transubstanciação - É o conceito de que na ministração da Santa Ceia o pão e o vinho após a oração é transformado literalmente no próprio corpo e sangue de Jesus. Este conceito foi adotado pelos católicos em 1215 e depois reafirmado no concilio de Trento em 1551.

5.2 Consubstanciação - Este outro conceito ensinado por Lutero, mostra que: Cristo se une ás substancias do pão e do vinho,numa simbologia, porém os elementos do pão e do vinho estão presentes espiritualmente. Para este pensamento os elementos permanecem imutáveis.

5.3 Sacramento - É um juramento ou um ato de purificação da alma. Porém quem pode nos purificar é sangue de Jesus. (I Jo 1:6-7). É considerado rito religioso.

5.4 Ordenança (Gr. Dikaiõna), esse termo na língua grega tem o significado de regulamento ou uma ordem, forma de ordenar algo por alguém. “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (Ef. 2:15) . Nós adotamos este conceito. É um rito simbólico que põe em destaque as verdades centrais da fé cristã, e que é obrigação universal e pessoal. O batismo e a Ceia do Senhor são ritos que se tornaram ordenanças por ordem especifica de Cristo.

CONCLUSÃO

A Santa Ceia do Senhor é um memorial instituído por Jesus aos seus discípulos, através do seu sacrifício vicário na Cruz do calvário levando-nos a reflexão de nossas vidas, em uma dimensão espiritual do passado, no presente ligando assim ao futuro na sua vinda. Na Igreja de Corinto as pessoas comiam demais, se embriagavam com vinho e faltava reverência neste ritual. O pão simboliza o corpo de Cristo, o vinho simboliza o sangue de Jesus derramado no calvário . Devemos nos apresentar diante do altar com um sentimento de reverência, respeito e compromisso com o Senhor Jesus que nos resgatou do pecado, garantindo assim a vida eterna. “Mas,se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (I Jo 1:7).

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, João Ferreira de, 1995- Bíblia de Estudo Pentecostal, Ed. Revista e Corrigida. CPAD

DANA, Harvey Eugene, 1988-1945 - O Mundo do Novo Testamento: Um estudo histórico e cultural do Novo Testamento. 4ª ed.- Rio de Janeiro:Juerp,1990. ? OLIVEIRA, Raimundo Ferreira de, - As grandes Doutrinas da Bíblia. Rio de Janeiro,CPAD,1987

THIESSEN, Hernry Clarence, 2006- Palestras em Teologia Sistemática. São Paulo, ed. IBR,2006.

Publicado no site da Rede Brasil de Comunicação

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO – I Coríntios 15.1-10

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO – I Coríntios 15.1-10

Lição 11 – 14/06/2009
Texto Bíblico: I Co 15.20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É O PENHOR QUE GARANTE A NOSSA

1. SUA RESSURREIÇÃO FOI ANUNCIADA

• Ela é a base da nossa fé cristã - 1 Coríntios 15.1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
• Ela é a base da nossa fé salvífica - I Coríntios 15.2 Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
• Ela é a base da nossa fé racional - I Coríntios 15.3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;

2. SUA RESSURREIÇÃO FOI MANIFESTADA

• Pelo túmulo vazio que é a insígnia da Igreja - I Coríntios 15.4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Marcos 16.6 Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
• Pelo túmulo vazio que é a prova da Igreja - I Coríntios 15.5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. João 20.4 E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
• Pelo túmulo vazio que é a razão da Igreja - I Coríntios 15.6 Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Atos dos Apóstolos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.

3. SUA RESSURREIÇÃO FOI TESTIFICADA

• Para obedecermos aos impulsos divinos - I Coríntios 15.8 E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. 2 Timóteo 1:9 Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;
• Para entendermos a chamada divina - I Coríntios 15.9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
• Para dedicarmos a comissão divina - I Coríntios 15.10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. Colossenses 1:10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;

Pr Adilson Guilhermel

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO


Texto Áureo: I Co. 15.20 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 15.1-10

Objetivo: Mostrar que sem a doutrina da ressurreição de Cristo, o cristianismo perde sua razão de ser.

INTRODUÇÃO
Os crentes de Corinto deturparam a doutrina da ressurreição de Cristo. A fim de dirimir algumas questões e solucionar os problemas, Paulo apresenta algumas recomendações em sua I Epístola. Com base em tais explicações, destacaremos, na lição de hoje: 1) a doutrina da ressurreição bíblica; 2) o ensinamento paulino em I Co. 15 sobre a ressurreição; e 3) a igreja e a ressurreição. Ao final da aula, esperamos que os alunos sejam motivados a defender e a viver com base nessa agradável verdade bíblica, cujas evidências se encontram na Bíblia.

1. A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO
Não existe uma palavra hebraica para “ressurreição” no Antigo Testamento e há muito pouco que explicitamente a descreva de modo que possamos formular uma doutrina da ressurreição nessa parte da Bíblia. A passagem mais clara que trata a esse respeito se encontra em Dn. 12.2, onde Daniel profetiza a respeito do tempo no qual “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. Devido a pouca quantidade de informações a respeito da ressurreição no Antigo Testamento, os Saduceus, no Novo Testamento, que acreditavam apenas no Pentateuco e que não aceitavam os livros proféticos, negavam essa doutrina (Mt. 22.23; At. 23.8). Em I Rs. 17.17-23; II Rs. 4.19-37; 13.21, Deus mostra o Seu grandioso poder para ressuscitar os mortos, o que é reforçado em Ez. 37.1-14. No Novo Testamento, esse ensinamento bíblico está mais amplamente explicitado. O substantivo “anastasis” ocorre 42 vezes e significa “ressurreição”. Ao longo do NT, essa palavra é repetidas vezes utilizada para explicitar o momento em que Cristo virá para ressuscitar os crentes (Jo. 11.24; At. 24.15; Hb. 6.2). Essa ressurreição é superior àquela que costumava ser esperada pelos antigos crentes (Hb. 11.35) porque receberão corpos glorificados, que não estarão sujeitos às imperfeições como o corpo presente (Fp. 3.10-11,20-21). Os gregos, por acreditarem que apenas a alma era imortal, zombaram, de Paulo quando esse pregou a respeito da ressurreição do Corpo (At. 17.32). Muitas pessoas pensam do mesmo modo nos dias atuais, mas o Senhor revelou claramente que haverá um dia no qual os mortos ressuscitarão para a vida ou morte eterna (Jo. 5.29).

2. O ENSINO SOBRE A RESSURREIÇÃO EM I CO. 15
A ressurreição é o último tema abordado por Paulo nessa Epístola. Algumas pessoas na Igreja de Corinto negavam a ressurreição (v. 12). O Apóstolo mostra que esse é um grande equívoco, pois essa é parte integrante da fé cristã (v. 2). Cristo ressuscitou e esse evento é o fundamento da esperança (v. 4). Após a ressurreição, o Senhor apareceu a Cefas (Lc. 24.34. Mc. 16.7), aos demais apóstolos (Lc. 24.36. Jo. 20.19) e a mais de quinhentos irmãos (Mt. 28.16). Essas testemunham são apresentadas por Paulo a fim de mostrar a veracidade de tal relato. Se alguém não quer aceitar a ressurreição de Cristo como uma verdade, é vã a sua crença (v. 14), é sem conteúdo, sem substância, e mais que isso, atribui-se aos apóstolos uma mentira (v. 15). Se Cristo não ressuscitou, ou mais precisamente, se não acreditarmos em tal fato, ainda continuamos nos nossos pecados (V. 17). A ressurreição de Cristo trouxe algumas conseqüências para o cristão. A primeira delas é que a ressurreição do Senhor implica na ressurreição dos crentes, pois Ele é as primícias (v. 20-23). A morte, por sua vez, o último inimigo (v. 26), será destituída do seu poder. Nos dias atuais, ainda que o corpo seja semeado, chegará o tempo no qual esse será vivificado. Mas essa semente não tem vida em si mesmo, é Deus quem a dá (v. 36). Os corpos que ressuscitarão não serão terrestres, antes espirituais (v. 39-41), portanto, incorruptíveis (v. 42,43). E esses corpos espirituais estão intimamente relacionados ao espírito humano, do mesmo modo como o seu corpo atual o está com a vida terrena. Isso acontecerá em momento exato determinado por Deus (I Ts. 4.13-17), no qual os vivos serão transladados e os mortos ressuscitarão, esse é o mistério de Deus revelado à igreja (v. 50,52). Justamente nessa ocasião a morte será tragada na vitória (v. 54,55). A revelação de tal mistério deverá servir de encorajamento para que estejamos sempre atuantes na obra do Senhor, sabendo que o trabalho que aqui desempenhamos não é vão (v. 58).

3. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Cristo ressuscitou dentre os mortos e, graças ao testemunho bíblico, temos evidenciais cabais de tal acontecimento. Inicialmente, destacamos que sua execução foi pública, a fim de que todos atestassem sua morte. Ele foi açoitado e executado, juntamente com dois criminosos, no subúrbio de Jerusalém. Como já se aproximava o Sábado, os soldados romanos tentaram apressar a morte dos crucificados, quebrando-lhes as pernas, mas isso não ocorreu com Jesus, pois este já havia morrido. Como Jesus havia antecipado sua ressurreição, os oficiais romanos trataram de colocar seguranças no túmulo, a fim de que o corpo de Jesus não fosse roubado. Esses soldados tinham motivos para permaneceram alerta, pois, caso o corpo fosse levado, teriam que pagam com a própria vida. Paradoxalmente, após a ressurreição de Cristo, esse argumento foi usado pelos líderes religiosos contra o testemunho dos discípulos. Mesmo com a guarda do túmulo, esse foi encontrado vazio. O testemunho dos discípulos precisa ser ouvido, e muitos disseram ter visto Cristo ressuscitado, ainda em 55 d.C., informações que naquela época poderiam ser refutadas. Pedro, os doze apóstolos e mais de quinhentos irmãos, Tiago e Paulo (I Co. 15.5-8; At. 1.3). A vida dos apóstolos, devido a esse acontecimento sem precedentes, foi mudada radicalmente (At. 5.29), homens que outrora temiam as autoridades políticas e religiosas, agora falavam de Cristo com ousadia (AT. 5.42), ainda que fossem ameaçados de morte. Na verdade, muitos se tornaram mártires da fé por causa do testemunho da morte e ressurreição de Cristo, pois essa assegurava-lhes uma existência para além dessa vida terrena, pois o mesmo Espírito que ressuscitou a Cristo, ressuscitará também aqueles que nEle acreditam (Rm. 8.11).

CONCLUSÃO
Cristo ressuscitou e, porque Ele vive, podemos cantar com o autor do hino 545 da Harpa Crista “posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos de meu Jesus, que vivo está. E quando, enfim, chegar a hora em que a morte enfrentarei, sem medo, então, terei vitória: irei à Glória, ao meu Jesus, que vivo está”.

BIBLIOGRAFIA
MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007.
PRIOR, D. A mensagem de I Coríntios. São Paulo: ABU, 2001.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mulheres de Deus


Provérbios 31:10-17

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de fina jóia”. Vs 10

A posição da mulher, no judaísmo, era muito inferior à do homem, pois, alguns rabinos chegavam ao extremo de pensar que as mulheres não tinham alma. Em face de tais idéias, não nos é difícil compreender por que razão as mulheres não tinham permissão de tomar parte ativa nos cultos religiosos dos Judeus.

“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.” I Cor 14:34,35

Também no Judaísmo, não era permitido que as mulheres estudassem a lei de Moisés, e alguns sábios Judeus asseveravam que valia mais a pena queimar a lei do que ensiná-la a uma mulher.

Nos ensinos do Novo Testamento a mulher não fica inferior aos homens, pois elas também esperam a completa transformação, ética e metafísica, na imagem de Cristo. Em Gálata 3:28 declara que, em Cristo, não há nem homem nem mulher, mas são todos iguais. “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” GL3:26-28

A posição da mulher na sociedade contemporânea tem sido muitas vezes de opressão, escravidão, mal reconhecida, mal assalariada, explorada, mal amada, espancada, estupradas. Muitos homens por não assumirem seu papel na sociedade, têm deixado suas esposas serem maltratadas e a trabalharem além de suas possibilidades. Isso tem sido vergonhoso.

Quão lamentável é vermos em muitos lares cristãos, um homem dominar sua mulher, simplesmente porque, biologicamente falando, ele é o macho, ao passo que ela é a fêmea. Mas em muitos desses casos, a mulher é realmente uma pessoa superior ao seu marido, intelectual, moral e espiritualmente. Por essa razão, é possível que o ideal democrático esteja próximo da verdade que o cristianismo projetou no mundo, expresso através das seguintes palavras: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gl 3:28

“A mulher é superior aos homens em muitos sentidos. A ciência moderna tem demonstrado que seu corpo físico é mais resistente que o do homem. Em média, as mulheres têm melhores defesas orgânicas contra enfermidades, como também vivem por mais tempo. As mulheres são iguais aos homens quanto à inteligência, e superior a eles quanto às faculdades intuitivas e psíquicas, porquanto elas têm sido forçadas a compensar a sua posição precária na sociedade. As mulheres, talvez devido à própria natureza de seu ser, em geral são moralmente superiores aos homens. Se porventura isso se deriva apenas de uma dotação biológica, então tal superioridade não envolve qualquer glória particular que lhe seja devida. Não obstante, isso é verdade bem reconhecida”. R. Champlim

AS MULHERES MARAVILHOSAS DA BÍBLIA

A Bíblia fala de sete Marias, que com seus exemplos demonstram as virtudes que toda a mulher deve ter.

- No original hebraico, Maria significa literalmente: “Virtuosa”; em Pv. 31:10, há uma pergunta: Mulher, virtuosa quem a achará? No original está escrito assim:“mulher, Maria quem a achará?”.

1. Maria, ou Míriam, irmã de Moisés, Ex. 2, entusiasta, companheira e crítica.

2. Maria de Nazaré mãe de Jesus. Fervorosa, serviçal, obediente e humilde.

3. Maria Madalena, amorosa, generosa, firme no trabalho cristão.

4. Maria de Betânia, irmã de Lázaro, agradecida e atenta às palavrasde Jesus.

5. Maria mulher de Cleófas, fidelidade e tenacidade diante das perseguições.

6. Maria mãe de João Marcos, o evangelista; valente e hospitaleira.

7. Maria de Roma, missionária ativa.

Há também aquelas mulheres maravilhosas que marcaram seus nomes na Bíblia, como exemplos de amor, de fé e obstinação no trabalho de Deus. São elas:

· Raabe, (Js. 2) a prostituta que morava em Jerico, que vendo o perigo eminente de destruição, se arrependeu de seus pecados e se converteu a Deus, salvou os dois espiões de Israel e também sua família, seu nome consta na genealogia de Jesus e na galeria de fé em Hb.11.

· Acsa, filha de Calebe que tendo recebido de seu pai terra seca; clama e intercede a ele que lhe dêem terra com fontes de águas. Sendo prontamente atendida. (Mostrando assim, persistência, visão espiritual e não conformação com os fatos áridos da vida).

· Ester, a rainha valente, salvou a vida de seu povo, os judeus.

· Débora, uma juíza exemplar, uma mulher patriota.

· Rispa, a mãe modelo, mãe amorosa, não abandonou seus filhos nem quando morreram; passando aproximadamente três meses enxotando as aves de rapina para que não comessem os corpos de seus dois filhos. Foi honrada por rei Davi, enterrando seus filhos nas sepulturas dos reis de Israel. (2 Sm. 21:8-14). Quantas mães já abandonaram seus filhos, mesmo vivos? Uma tristeza.

· Febe, Rm. 16:1,2; serviçal e colaboradora.

· Priscina, At. 18:26-28; esposa exemplar, companheira de todas as horas de seu marido, evangelista de mão cheia.

· Dorcas, At. 9:36, operosa nas boas obras. Foi ressuscitada depois de haver morrido, a pedido das pessoas que haviam sido beneficiada por ela. Deixou saudades.

· Lídia, At. 16; rica, porém, humilde e hospitaleira. Primícia de conversão na cidade de Filipos.

· Ruth, nora de Noemi, gentílica, fiel companheira, não abandonou sua sogra quando ela mais precisava, suas palavras ficaram marcadas como exemplos de grande fidelidade fraternal: Disse ele a Noemi: “Não me instes para que te deixes, e me obrigue a não seguir-te-ei porque aonde quer que fores, e onde quer que pousares, ali pousarei eu, o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres morrerei eu, e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rt. 1:16,17)

· A esposa sábia de provérbio: “A casa e os bens vem como herança dos pais; mas do Senhor a esposa prudente” Pv. 19:14.

· A mulher sábia de provérbio: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos a derruba” Pv. 14:1

Mulheres! Deixem suas marcas na história desse século como mulheres virtuosas.

A missão sagrada de ser mãe está sendo bastante negligenciada

“Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se elas permanecerem em fé e amor e santificação, com bom senso.”. 1TM 2:15

“Talvez um dos papéis mais preponderantes da mulher destacado na bíblia, seja o de mãe, embora todos os papéis sejam igualmente reconhecidos. Esse papel de mãe era tão importante nos tempos bíblicos que a esterilidade feminina chegava a ser considerada uma maldição divina, porquanto furtava a mulher de uma de suas funções mais importante na vida. Há casos destacados com especialidade como o de Sara ( Gn 17:15), Raquel (Gn30), e Ana (I Sm 1:2). R. C.

EXEMPLOS DE MULHERES MÁS NA BÍBLIA

Ø Jezabel. Idólatra, dominadora, perversa e perseguidora de santos.

Ø Vasti. Rainha, insubmissa ao marido e ao Rei, perdeu a coroa e o marido.

1CO 11:3 – Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.

Ø Herodias. Adúltera e assassina de santos, mandou matar João Batista.

Ø Mulher rixosa de provérbio. Cria contenda com tudo e por tudo.

Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda” Pv. 21:19

“O gotejar contínuo no dia de grande chuva, e a mulher rixosa, são semelhantes; contê-la seria conter o vento, seria pegar o óleo na mão” Pv. 27:15,16.

UMA MULHER CHAMADA JAEL

(MATADORA DE GIGANTE)

“Porém Sísera fugiu a pé à tenda de Jael, mulher de Héber, queneu…” JUÍZES 4:17 – 22

Jael era uma mulher sábia, corajosa e valente.Demonstrou isso derrotando o gigante dentro de casa. (É no lar que os gigantes são derrotados). Jael, não permitiu que o inimigo lhe manipulasse, e lhe desse ordem.

Outro homem não pode dormir ou descansar na cama de seu marido. Quantas mulheres são derrotadas porque os leitos de seus maridos foram profanados?

Pelos seus atos nobres, Jael, foi considerada bem-aventurada, matando o inimigo de seu povo. “ Bendita seja entre as mulheres, Jael, mulher de Héber, o queneu; bendita seja entre as mulheres nas tendas. Água pediu ele, leite lhe deu ela; em prato de nobres lhe ofereceu manteiga. À estaca estendeu a sua mão esquerda, e ao martelo dos trabalhadores a sua direita; e matou a Sísera, e rachou-lhe a cabeça, quando lhe pregou e atravessou as fontes. Entre os seus pés se encurvou, caiu, ficou estirado; entre os seus pés se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali ficou abatido.” JZ 5:24- 27

Jesus quer que todas as mulheres sejam livres, emancipadas do pecado, da insubmissão para melhor servi-lo e exercer a nobre função que lhe foi confiado.

A mulher sábia edifica sua casa, e não só isso, ela edifica nações, passando valores e ensinos aos seus filhos, que ficarão impregnados na mente e na vida daqueles que um dia crescerão e farão a historia do mundo.

Os princípios espirituais deixados por Deus não podem ser quebrados, a fim de que não se estabeleça o juízo e maldição.

Portanto, grande é o ministério da mulher na terra, como aquela que aprende: 1PE 3:1-6 Mas, também como aquelas que ensinam e formam: Tt 2:3-5 “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.

http://humildeadorador.blogspot.com/2009/05/proverbios-3110-17-mulher-virtuosa-quem.html